Hábitos parafuncionais na população residente em Portugal, no contexto da pandemia COVID-19
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/50122 |
Resumo: | Introdução: O novo coronavírus SARS-Cov-2, apareceu pela primeira vez em 2019, em Wuhan, China. Vários países, incluindo Portugal, estabeleceram medidas preventivas face ao combate do mesmo. Esta nova realidade imposta pelo Governo, associada ao medo e ansiedade, foram vivenciadas por grande parte da população. Assim sendo, os indivíduos na tentativa de refugiarem-se desta pressão psicológica podem adotar comportamentos orais inadequados e desenvolverem hábitos parafuncionais. Objetivos: Avaliar a prevalência dos hábitos parafuncionais e da ansiedade desenvolvida durante a pandemia da Covid-19 e, analisar a relação entre os mesmos e com as variáveis sociodemográficas, na população residente em Portugal. Materiais e métodos: Para a recolha de dados recorreu-se à aplicação do questionário online composta por 33 questões, dos quais encontravam-se incluídas perguntas sociodemográficas, da Escala de Ansiedade do Coronavirus e da Lista de Avaliação dos Comportamentos Orais. O mesmo encontrava-se disponível entre o mês de janeiro e março de 2021. A análise estatística incluiu a parte descritiva e inferencial. A última foi feita utilizando o teste t-student, One-Way ANOVA e correlação linear de Pearson (α=0,05). Resultados: A amostra foi constituída por 710 respostas válidas, sendo a maior parte constituída por mulheres. A média dos níveis de ansiedade obtida foi considerada baixa, ainda assim, foram encontrados resultados estatisticamente significativos. Quanto aos comportamentos orais, 99,9% dos indivíduos tiveram algum tipo de comportamento oral, sendo verificada uma relação estatisticamente significativa entre o mesmo e as variáveis sociodemográficas. Foi ainda verificado, uma relação estatisticamente significativa entre a Escala de Ansiedade do Coronavirus e a maioria dos comportamentos orais, contudo esta relação variava desde fraca positiva a ínfima positiva. Conclusão: De acordo com os níveis de ansiedade e prevalência dos hábitos parafuncionais verificados na amostra concluiu-se que, apesar da correlação entre as duas escalas serem estatisticamente significativas não foram clinicamente significativas. |
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Hábitos parafuncionais na população residente em Portugal, no contexto da pandemia COVID-19Teses de mestrado - 2021Saúde OralIntrodução: O novo coronavírus SARS-Cov-2, apareceu pela primeira vez em 2019, em Wuhan, China. Vários países, incluindo Portugal, estabeleceram medidas preventivas face ao combate do mesmo. Esta nova realidade imposta pelo Governo, associada ao medo e ansiedade, foram vivenciadas por grande parte da população. Assim sendo, os indivíduos na tentativa de refugiarem-se desta pressão psicológica podem adotar comportamentos orais inadequados e desenvolverem hábitos parafuncionais. Objetivos: Avaliar a prevalência dos hábitos parafuncionais e da ansiedade desenvolvida durante a pandemia da Covid-19 e, analisar a relação entre os mesmos e com as variáveis sociodemográficas, na população residente em Portugal. Materiais e métodos: Para a recolha de dados recorreu-se à aplicação do questionário online composta por 33 questões, dos quais encontravam-se incluídas perguntas sociodemográficas, da Escala de Ansiedade do Coronavirus e da Lista de Avaliação dos Comportamentos Orais. O mesmo encontrava-se disponível entre o mês de janeiro e março de 2021. A análise estatística incluiu a parte descritiva e inferencial. A última foi feita utilizando o teste t-student, One-Way ANOVA e correlação linear de Pearson (α=0,05). Resultados: A amostra foi constituída por 710 respostas válidas, sendo a maior parte constituída por mulheres. A média dos níveis de ansiedade obtida foi considerada baixa, ainda assim, foram encontrados resultados estatisticamente significativos. Quanto aos comportamentos orais, 99,9% dos indivíduos tiveram algum tipo de comportamento oral, sendo verificada uma relação estatisticamente significativa entre o mesmo e as variáveis sociodemográficas. Foi ainda verificado, uma relação estatisticamente significativa entre a Escala de Ansiedade do Coronavirus e a maioria dos comportamentos orais, contudo esta relação variava desde fraca positiva a ínfima positiva. Conclusão: De acordo com os níveis de ansiedade e prevalência dos hábitos parafuncionais verificados na amostra concluiu-se que, apesar da correlação entre as duas escalas serem estatisticamente significativas não foram clinicamente significativas.Introduction: The new Coronavirus SARS-Cov-2 first appeared in 2019 in Wuhan, China. Several countries, including Portugal, have established preventive measures to combat it. This new reality imposed by the Government, associated with fear and anxiety, was experienced by a large part of the population. Therefore, individuals in an attempt to take refuge from this psychological pressure can adopt inappropriate oral behaviors and develop parafunctional habits. Objectives: To evaluate the prevalence of parafunctional habits and anxiety developed during the Covid-19 pandemic and to analyze the relationship between them and sociodemographic variables in the population living in Portugal. Materials and methods: For data collection were used online questionnaire consisted of 33 questions, including sociodemographic questions, Coronavirus Anxiety Scale and Oral Behavior Checklist were included. It was available between January and March 2021. The statistical analysis included the descriptive and inferential analysis. The last one was performed using the t-student test, One Way ANOVA and Pearson's linear correlation (α=0.05). Results: The sample consisted of 710 valid answers, most of it consisted of women. The mean levels of anxiety obtained were considered low, yet statistically significant results were found. Regarding oral behaviors, 99.9% of the individuals had some type of oral behavior, and a statistically significant relationship was verified between the oral and sociodemographic variables. A statistically significant relationship was also verified between the Coronavirus Anxiety Scale and most oral behaviors, however this relationship ranged from weak positive to small positive. Conclusion: According to the levels of anxiety and prevalence of parafunctional habits verified in the sample, it was concluded that, although the correlation between the two scales was statistically significant, they were not clinically significant.Quaresma, Maria Carlos Lopes Cardoso Real DiasCaramês, João Manuel MendesRepositório da Universidade de LisboaLopes, Andreia Pires2021-11-16T16:30:11Z2021-08-022021-08-02T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/50122TID:202790231porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:54:17Zoai:repositorio.ul.pt:10451/50122Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:01:42.873911Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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