Museu de Bioarqueologia. Contributos para um Plano Museológico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/9446 |
Resumo: | Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Museologia |
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Museu de Bioarqueologia. Contributos para um Plano MuseológicoAcervo osteológico humanoBioarqueologiaMuseuExposiçãoReserva osteológicaProgramação museológicaTrabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em MuseologiaNo Laboratório de Antropologia Biológica (LAB) da Universidade de Évora faz-se investigação em Bioarqueologia (estudo do material biológico humano proveniente de escavações arqueológicas). O LAB foi reunindo um grande acervo osteológico humano ao longo das duas últimas décadas. Um acervo desta natureza permite extrair inúmeras informações, proporcionando um excelente veículo para dar a conhecer realidades do passado e do presente. Surgiu então a necessidade de encontrar um meio para divulgar os resultados da investigação, promover a Bioarqueologia e preservar as colecções existentes. Analisamos assim a viabilidade de criar um museu, confrontando-a com outras soluções (e.g. colecção visitável). O museu possibilitaria um equilíbrio entre diversas funções: conservação, documentação, investigação, interpretação, exposição e divulgação. Optamos por uma resolução alternativa - uma estratégia por etapas, utilizando metodologias da programação museológica. A finalidade é estabelecer um percurso sustentável que desenvolva produtos museológicos autónomos e que conduza à eventual criação de um museu de bioarqueologia. Começamos por analisar o enquadramento do hipotético museu. Presentemente, o acervo ósseo da Universidade de Évora constituído por cerca de 8000 esqueletos, do Neolítico até ao século XX. Consideramos que embora existam fragilidades, o rumo que se pretende para a cidade de Évora, a envolvente natural, social e o património construído oferecem condições favoráveis à implementação deste projecto. A legislação portuguesa é propícia à preservação de bens osteológicos e, todavia, o estudo e exposição deste património não estão disseminados. Apresentamos aqui algumas referências do quadro internacional. Em seguida, é necessário delinear o projecto. Assim, depois de apresentar a identidade, os princípios fundamentais, a missão e a vocação, definimos o público-alvo. Em relação às funções museológicas, iniciamos pela investigação, para a qual estabelecemos a ligação entre a investigação realizada no LAB e o museu. Quanto à política de incorporação, definimos que o material ósseo humano proveniente do sul do país deverá ser incorporado, numa reserva a criar - Reserva Osteológica do Sul. Salientamos ainda a componente de inventário, por existir uma lacuna nas bases de dados para colecções desta natureza. Na exposição de longa duração, os objectos do acervo expostos serão interpretados de modo a ilustrar um discurso em narrativa. Está também prevista uma programação de exposições temporárias. Haverá ainda uma coordenação entre a comunicação interna e divulgação. Propomos uma taxonomia espacial de modo a relacionar as funções museológicas no espaço. Apresentamos também um modelo de equipa e para a estrutura institucional. As fases iniciais de implementação compreendem uma exposição itinerante, um sistema de documentação, a concepção do website, formas de financiamento etapa após etapa e a definição de um espaço para o museu. Na segunda parte do trabalho, apresentamos um programa para uma exposição itinerante concebido com a intenção desta se converter, no futuro, na exposição de longa de duração. Para tal, propomos uma organização expositiva e uma estratégia de comunicação. Finalmente, descrevemos a exposição, na óptica de visitantes. A concretização deste projecto tem como objectivo último, contribuir para as áreas disciplinares envolvidas e ser uma mais-valia para a sociedade. Acreditamos que existe um nicho museológico por ocupar e ambicionamos preencher essa lacuna contando com a intervenção de visitantes e outros cidadãos.Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de LisboaSilva, Raquel Henriques daRUNGuerra, Rita Almeida Azevedo Abreu2012-102012-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/9446porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:42:32Zoai:run.unl.pt:10362/9446Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:18:47.904973Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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