Práticas e conhecimentos dos Enfermeiros de Serviço de Urgência na recolha e manutenção de provas forenses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Cláudia Maria Portulado Coimbra e
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=jjvAMlJW
Resumo: Os profissionais de saúde, entre eles os que trabalham no serviço de urgência (SU) confrontam-se com situações cuja perspetiva legal requer uma abordagem adequada e proficiente. Os enfermeiros poderão ter como objeto da sua intervenção o resultado de comportamentos humanos de violência interpessoal que poderão ter implicações médico-legais. A primeira abordagem é frequentemente assegurada por estes profissionais, devendo assim estar capacitados para auxiliarem na investigação médico-legal pela recolha e conservação de provas e vestígios. Este trabalho tem como objetivos: descrever a perceção dos enfermeiros relativamente à sua prática/executabilidade na manutenção e recolha de provas forenses; descrever a perceção dos Enfermeiros relativamente aos seus conhecimentos na manutenção e recolha de provas forenses; e identificar a relação entre as práticas dos Enfermeiros que trabalham em Serviços de Urgência Polivalentes e/ou Médico-Cirúrgicos e os seus conhecimentos na manutenção e recolha de provas forenses. É um estudo do tipo descritivo-exploratório, com uma amostra não probabilística acidental, constituída por 103 enfermeiros, a exercer funções nos Serviços de Urgência Polivalentes e/ou Médico-Cirúrgicos em hospitais da Região Centro. Os dados foram colhidos pela aplicação do Questionário sobre Preservação de Vestígios na Assistência à Vítima por Enfermeiros (QPVAVE) e, a sua análise descritiva com recurso ao SPSS. Verificou-se que os enfermeiros conhecem sem rigor a maioria dos procedimentos de Preservação de Vestígios na Assistência à Vítima. Nesse sentido, a maioria dos procedimentos não são executados. Estes resultados podem dever-se aos baixos níveis de formação especializada pois apenas 6,8% já tinham realizado formação, por não existirem protocolos devidamente implementados nas instituições (apenas em 12,6%). Verifica-se ainda que apesar de não terem formação específica e de não conhecerem com rigor os procedimentos, estes por vezes são executados. Uma sólida instrução forense fornecerá um elo vital no desenvolvimento das competências necessárias junto dos enfermeiros para intervir de forma adequada, na manutenção e recolha de provas forenses na assistência às vítimas.
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