Métodos imunológicos na detecção de fraudes em leite e queijo de ovinos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.11/5943 |
Resumo: | A adulteração de leite de ovelha por leite de vaca é uma prática relativamente comum. Ela surge como consequência das flutuações sazonais na produção do leite ovino e também por motivos económicos, pois o leite bovino é mais barato. Certamente que o leite de ovelha falsificado vai ter alteradas as propriedades organolépticas do respectivo coágulo conduzindo à formação de queijos de inferior qualidade (Aranda et al., 1988). O desenvolvimento de métodos analíticos para a detecção de fraudes na mistura de leites e nos respectivos queijos tem grande interesse para os países que produzem ou importam queijo de ovelha. Entre os procedimentos de análise já propostos, baseados na composição lipídica ou proteica contam-se os métodos electroforéticos, cromatográficos e imunológicos (Ramos e Juarez, 1984). O grande número de publicações relacionadas com o assunto justifica uma revisão bibliográfica crítica como seguimento e complemento ao último estudo efectuado (Ramos e Juarez, 1984). Com esse objectivo pretendo discutir somente os métodos imunológicos utilizados nos últimos anos, na detecção das fraudes em leites e queijos, chamando a atenção para os aspectos fundamentais dos ensaios (imunogénio utilizado, objectivo técnico do método, natureza das amostras utilizadas, carácter qualitativo ou quantitativo, sensibilidade e duração da análise). Os pormenores técnicos não serão considerados, pois podem ser examinados nas próprias publicações citadas e também em obras especializadas, como por exemplo o manual "Imunologia" (Ivan Roit, Jonathan Brostoff e David Male, 1989, Editora Manole, São Paulo, SP, Brasil). |
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