Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgência
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602015000200006 |
Resumo: | Os processos saúde-doença vividos na infância caracterizam-se inevitavelmente por experiências de medo. Muitas vezes, a emoção medo está associada ao desconhecido, ao sofrimento e à dor, e às vivências inerentes ao estádio de desenvolvimento. Outras vezes é uma expressão de perturbação emocional de ansiedade ou fobias, podendo evoluir para psicopatologia. Pretendemos explicitar o desempenho do trabalho emocional dos enfermeiros na gestão do medo destas crianças, através de uma revisão narrativa da literatura com enfoque na experiência de medo das crianças dos seis aos 12 anos no serviço de urgência pediátrica, com recurso a uma metodologia comparativa, descritiva e compreensiva para a análise das produções científicas. São várias as estratégias de conforto e gestão emocional do medo utilizadas pelos enfermeiros durante os procedimentos dolorosos inerentes aos cuidados à criança. Tendo como princípio que os pais são os melhores cuidadores, o enfermeiro deve incentivar a sua permanência junto do filho; fortalecer o papel parental durante a hospitalização e o enfoque na importância do afeto e do conforto como regulador emocional; escutar e estar com a família no sentido de compreender as suas preocupações, desmistificar medos e ansiedades, e responder a questões. Assim, o enfermeiro deve recorrer a estratégias de humanização e cuidados não traumáticos, promovendo um ambiente seguro e afetuoso, gerindo as emoções e construindo uma relação que ajuda, apoiante e securizante. |
id |
RCAP_97a7fa0a8eeb903c136aa336bec4085f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1647-21602015000200006 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgênciaCuidados de enfermagemCriança hospitalizadaMedoUrgênciasOs processos saúde-doença vividos na infância caracterizam-se inevitavelmente por experiências de medo. Muitas vezes, a emoção medo está associada ao desconhecido, ao sofrimento e à dor, e às vivências inerentes ao estádio de desenvolvimento. Outras vezes é uma expressão de perturbação emocional de ansiedade ou fobias, podendo evoluir para psicopatologia. Pretendemos explicitar o desempenho do trabalho emocional dos enfermeiros na gestão do medo destas crianças, através de uma revisão narrativa da literatura com enfoque na experiência de medo das crianças dos seis aos 12 anos no serviço de urgência pediátrica, com recurso a uma metodologia comparativa, descritiva e compreensiva para a análise das produções científicas. São várias as estratégias de conforto e gestão emocional do medo utilizadas pelos enfermeiros durante os procedimentos dolorosos inerentes aos cuidados à criança. Tendo como princípio que os pais são os melhores cuidadores, o enfermeiro deve incentivar a sua permanência junto do filho; fortalecer o papel parental durante a hospitalização e o enfoque na importância do afeto e do conforto como regulador emocional; escutar e estar com a família no sentido de compreender as suas preocupações, desmistificar medos e ansiedades, e responder a questões. Assim, o enfermeiro deve recorrer a estratégias de humanização e cuidados não traumáticos, promovendo um ambiente seguro e afetuoso, gerindo as emoções e construindo uma relação que ajuda, apoiante e securizante.Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental2015-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602015000200006Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental n.13 2015reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602015000200006Diogo,PaulaVilelas,JoséRodrigues,LuizaAlmeida,Tâniainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:24:38Zoai:scielo:S1647-21602015000200006Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:30:23.378629Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgência |
title |
Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgência |
spellingShingle |
Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgência Diogo,Paula Cuidados de enfermagem Criança hospitalizada Medo Urgências |
title_short |
Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgência |
title_full |
Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgência |
title_fullStr |
Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgência |
title_full_unstemmed |
Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgência |
title_sort |
Enfermeiros com competência emocional na gestão dos medos de crianças em contexto de urgência |
author |
Diogo,Paula |
author_facet |
Diogo,Paula Vilelas,José Rodrigues,Luiza Almeida,Tânia |
author_role |
author |
author2 |
Vilelas,José Rodrigues,Luiza Almeida,Tânia |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Diogo,Paula Vilelas,José Rodrigues,Luiza Almeida,Tânia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cuidados de enfermagem Criança hospitalizada Medo Urgências |
topic |
Cuidados de enfermagem Criança hospitalizada Medo Urgências |
description |
Os processos saúde-doença vividos na infância caracterizam-se inevitavelmente por experiências de medo. Muitas vezes, a emoção medo está associada ao desconhecido, ao sofrimento e à dor, e às vivências inerentes ao estádio de desenvolvimento. Outras vezes é uma expressão de perturbação emocional de ansiedade ou fobias, podendo evoluir para psicopatologia. Pretendemos explicitar o desempenho do trabalho emocional dos enfermeiros na gestão do medo destas crianças, através de uma revisão narrativa da literatura com enfoque na experiência de medo das crianças dos seis aos 12 anos no serviço de urgência pediátrica, com recurso a uma metodologia comparativa, descritiva e compreensiva para a análise das produções científicas. São várias as estratégias de conforto e gestão emocional do medo utilizadas pelos enfermeiros durante os procedimentos dolorosos inerentes aos cuidados à criança. Tendo como princípio que os pais são os melhores cuidadores, o enfermeiro deve incentivar a sua permanência junto do filho; fortalecer o papel parental durante a hospitalização e o enfoque na importância do afeto e do conforto como regulador emocional; escutar e estar com a família no sentido de compreender as suas preocupações, desmistificar medos e ansiedades, e responder a questões. Assim, o enfermeiro deve recorrer a estratégias de humanização e cuidados não traumáticos, promovendo um ambiente seguro e afetuoso, gerindo as emoções e construindo uma relação que ajuda, apoiante e securizante. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-06-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602015000200006 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602015000200006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602015000200006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental n.13 2015 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137369130008576 |