Optimismo disposicional, percepção geral de saúde e exercício físico em adultos emergentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/2281 |
Resumo: | Este estudo objectiva conhecer os níveis de optimismo disposicional, percepção geral de saúde e a prática de exercício físico em adultos emergentes, bem como a relação entre estas variáveis. Para esta investigação participaram 318 estudantes universitários de uma Universidade Pública do Norte de Portugal. A amostra foi composta por 262 (82,4%) mulheres e 56 (17,6%) homens, sendo a média de idades de 20,86 anos (DP±2,44). Os instrumentos utilizados foram; 1) O Teste de orientação de vida – TOV, que mede o optimismo disposicional; 2) Para medir a percepção geral de saúde foi utilizado o General Health Questionnaire - GHQ-12; 3) Por fim foi também utilizado um questionário sociodemográfico construído especificamente para o estudo, permitindo recolher informações sobre o género, curso, ano, se a naturalidade coincide ou não com o local onde se estuda e se os estudantes dependem a nível económico, total ou parcialmente, da família ou outrém. Permitiu igualmente recolher informação sobre o número de dias semanais que os indivíduos se dedicavam à prática de exercício físico numa semana normal, seguindo a recomendação de exercício físico do American College of Sports Medicine/American Hearth Association. Resultados: As estudantes do sexo feminino e os estudantes que frequentam o primeiro ano, foram os que revelaram, de forma estatisticamente significativa, pior percepção geral de saúde (maiores índices de depressão) e menores níveis de optimismo. Os indivíduos muito activos (que praticam 5 ou mais dias por semana) foram aqueles que revelaram maiores níveis de optimismo, percepção geral de saúde e auto-eficácia. No entanto, os indivíduos que afirmaram praticar exercício físico 1 ou 2 dias por semana também demonstraram benefícios a nível psicológico, comparativamente a quem afirmou não praticar exercício físico. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas, em todos os factores testados, entre os alunos deslocados e não deslocados da sua residência habitual e entre a frequência de ida a casa (para os alunos deslocados da sua residência habitual). Conclusão: Perante os desafios que constituem a passagem para o ensino superior e tendo em conta todas as características e desafios que fazem parte da adultez emergente, este estudo apela para criação de programas que incentivem à prática de exercício físico, e para que estes programas sejam mais eficazes, devem incluir intervenções psicológicas de natureza cognitiva, com vista à promoção de um estilo cognitivo explicativo mais optimista. |
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Optimismo disposicional, percepção geral de saúde e exercício físico em adultos emergentesExercícios físicosOtimismo disposicionalAdultos emergentesPerceção geral de saúdeEste estudo objectiva conhecer os níveis de optimismo disposicional, percepção geral de saúde e a prática de exercício físico em adultos emergentes, bem como a relação entre estas variáveis. Para esta investigação participaram 318 estudantes universitários de uma Universidade Pública do Norte de Portugal. A amostra foi composta por 262 (82,4%) mulheres e 56 (17,6%) homens, sendo a média de idades de 20,86 anos (DP±2,44). Os instrumentos utilizados foram; 1) O Teste de orientação de vida – TOV, que mede o optimismo disposicional; 2) Para medir a percepção geral de saúde foi utilizado o General Health Questionnaire - GHQ-12; 3) Por fim foi também utilizado um questionário sociodemográfico construído especificamente para o estudo, permitindo recolher informações sobre o género, curso, ano, se a naturalidade coincide ou não com o local onde se estuda e se os estudantes dependem a nível económico, total ou parcialmente, da família ou outrém. Permitiu igualmente recolher informação sobre o número de dias semanais que os indivíduos se dedicavam à prática de exercício físico numa semana normal, seguindo a recomendação de exercício físico do American College of Sports Medicine/American Hearth Association. Resultados: As estudantes do sexo feminino e os estudantes que frequentam o primeiro ano, foram os que revelaram, de forma estatisticamente significativa, pior percepção geral de saúde (maiores índices de depressão) e menores níveis de optimismo. Os indivíduos muito activos (que praticam 5 ou mais dias por semana) foram aqueles que revelaram maiores níveis de optimismo, percepção geral de saúde e auto-eficácia. No entanto, os indivíduos que afirmaram praticar exercício físico 1 ou 2 dias por semana também demonstraram benefícios a nível psicológico, comparativamente a quem afirmou não praticar exercício físico. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas, em todos os factores testados, entre os alunos deslocados e não deslocados da sua residência habitual e entre a frequência de ida a casa (para os alunos deslocados da sua residência habitual). Conclusão: Perante os desafios que constituem a passagem para o ensino superior e tendo em conta todas as características e desafios que fazem parte da adultez emergente, este estudo apela para criação de programas que incentivem à prática de exercício físico, e para que estes programas sejam mais eficazes, devem incluir intervenções psicológicas de natureza cognitiva, com vista à promoção de um estilo cognitivo explicativo mais optimista.The purpose of this study was to evalute the levels of dispositional optimism, perceived general health and the practice of physical exercise in emerging adults, as well the relation between the variables. The paricipantes were 318 students from a Portuguese University, divided in 262 (82.4%) women and 56 (17.6%) men with, with an average of 20.86 years (SD ± 2.44). The instruments used were: 1) TOV- Life Orientation Test (which measures the dispositional optimism, 2) To measure the general perception of health was used General Health Questionnaire - GHQ-12; 3) it was also used a sociodemographic questionnaire constructed specifically for the study, obtaining information about gender, course, year, if the students were or not displaced from their habitual residence and whether students depended economically, wholly or partially, from family or someone else. It also allowed to collect information on the number of days per week that individuals were engaged in physycal exercise in a normal week, following the recommendation of physycal exercise of the American College of Sports Medicine / American Hearth Association. Results: The female students and the freshmen, revealed, with statistic significance, worse general health perception (higher levels of depression/emotional exaustion and lower lever of self-eficacy) and lower levels of optimism. Very active individuals (who practice physical exercise five or more days per week) showed higher levels of optimism and higher perceived general health and self-efficacy. However, individuals who claimed to practice physical exercise 1 or 2 days per week also showed benefits at the psychological level, compared to individuals that did not practice physical exercise. There was no statisticall significant differences in all factors tested, between students displaced and not displaced from the habitual residence, and among the frequency of going home (for students displaced from their habitual residence). Conclusion: Given the challenges associated with the transition to University and taking into account all the characteristics and challenges that are part of emerging adulthood, this study stresses the need of intervention programs centred in the enhancement of the pratice oh physical exercise. To archieve higher effectivesses, these programs should also include cognitive phychological interventions directed to the development of more optimistic cognitive explanatory styles.2012-12-12T15:04:35Z2010-01-01T00:00:00Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/2281porFerreira, Margarida Salomé Mendonçainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-24T03:32:25Zoai:repositorio.utad.pt:10348/2281Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-03-24T03:32:25Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este estudo objectiva conhecer os níveis de optimismo disposicional, percepção geral de saúde e a prática de exercício físico em adultos emergentes, bem como a relação entre estas variáveis. Para esta investigação participaram 318 estudantes universitários de uma Universidade Pública do Norte de Portugal. A amostra foi composta por 262 (82,4%) mulheres e 56 (17,6%) homens, sendo a média de idades de 20,86 anos (DP±2,44). Os instrumentos utilizados foram; 1) O Teste de orientação de vida – TOV, que mede o optimismo disposicional; 2) Para medir a percepção geral de saúde foi utilizado o General Health Questionnaire - GHQ-12; 3) Por fim foi também utilizado um questionário sociodemográfico construído especificamente para o estudo, permitindo recolher informações sobre o género, curso, ano, se a naturalidade coincide ou não com o local onde se estuda e se os estudantes dependem a nível económico, total ou parcialmente, da família ou outrém. Permitiu igualmente recolher informação sobre o número de dias semanais que os indivíduos se dedicavam à prática de exercício físico numa semana normal, seguindo a recomendação de exercício físico do American College of Sports Medicine/American Hearth Association. Resultados: As estudantes do sexo feminino e os estudantes que frequentam o primeiro ano, foram os que revelaram, de forma estatisticamente significativa, pior percepção geral de saúde (maiores índices de depressão) e menores níveis de optimismo. Os indivíduos muito activos (que praticam 5 ou mais dias por semana) foram aqueles que revelaram maiores níveis de optimismo, percepção geral de saúde e auto-eficácia. No entanto, os indivíduos que afirmaram praticar exercício físico 1 ou 2 dias por semana também demonstraram benefícios a nível psicológico, comparativamente a quem afirmou não praticar exercício físico. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas, em todos os factores testados, entre os alunos deslocados e não deslocados da sua residência habitual e entre a frequência de ida a casa (para os alunos deslocados da sua residência habitual). Conclusão: Perante os desafios que constituem a passagem para o ensino superior e tendo em conta todas as características e desafios que fazem parte da adultez emergente, este estudo apela para criação de programas que incentivem à prática de exercício físico, e para que estes programas sejam mais eficazes, devem incluir intervenções psicológicas de natureza cognitiva, com vista à promoção de um estilo cognitivo explicativo mais optimista. |
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