A e-engineering na banca portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/15559 |
Resumo: | Introdução - Desde o princípio dos anos 90, à medida que a internet evoluía de uma rede pequena, quase que propriedade da comunidade cientifica e académica, para uma plataforma de comunicação de massas, que novos paradigmas e formas de actuação têm vindo a ser identificados pelas organizações. A internet acabou por se converter no, já há muito esperado, ponto focal de convergência da computação e das comunicações, na medida em que se juntaram milhões de utilizadores à rede. Os standards da internet, por definição abertos e sem limitações, transformaram-se na plataforma internacional, por excelência, para desenvolver aplicações, sistemas de informação e partilha de informação, independentemente do tipo de software ou hardware utilizado para aceder à rede. As empresas vivem desde os anos 90 um novo paradigma, adaptado a um mundo mais aberto e a uma organização mais flexível. O mundo passa por duas grandes alterações, a da integração das tecnologias de informação e a da mudança das técnicas de gestão e organização. "A reengenharia é uma resposta, que as organizações vêm a desenvolver desde o início dos anos 90, às insuficiências que o modelo organizacional clássico manifesta perante a necessidade de constante adaptação às mudanças que o meio onde operam exige" (Amaral, 1994). Com o advento da internet, da sua dimensão, importância e velocidade, as organizações estão a ser obrigadas a um esforço ainda maior no tocante a mudanças organizacionais. A este esforço suplementar dá-se o nome de e-engineering (electronic engineering). De uma forma bastante geral, marca a tomada de consciência por parte das empresas de que a internet, não só é um canal alternativo para todos os negócios, como também ameaça distinguir as empresas de sucesso e de futuro, das outras. Marca a passagem para a era do trabalho em rede. Paralelamente, existe uma tendência cada vez maior para receber serviços bancários, de forma idêntica à que recebe outros bens necessários como a água, gás e electricidade. Para a maioria de nós a localização física das empresas que nos fornecem água, gás é completamente irrelevante, apenas interessa as diversas utilizações que podemos fazer delas. A internet coloca à disposição dos bancos uma quantidade bastante grande de oportunidades de mudar a forma como conduzem os seus egócios. Estas oportunidades obrigaram os bancos portugueses a olharem a intemet como muito mais do que uma ferramenta de marketing, e a efectivamente começarem a empregá-la como um novo canal de distribuição dos seus serviços. Os serviços de banca através da internet e/ou os homebanking são a parte visível do iceberg dos processos de e-engineering que os bancos têm vindo a promover nas suas organizações. |
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