O gesto da travessia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Salomé Lopes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/143407
Resumo: Manuel António Pina chamava-lhe isto porque não sabia o nome d’isto. Já eu venho escolhendo a precária, transitória e possivelmente redundante designação de “ritmo vital”. Escolher este nome não resulta de uma tentativa de definição, é antes uma decisão operatória que permite avançar e descolar a atenção do isto, para o gesto de contacto com esse isto – ritmo vital –, e a sua relação com a experiência estética e com a criação artística. Neste ensaio, dialogo com Gilles Deleuze e Félix Guattari (teoria sobre o ritmo), Mikel Dufrenne (experiência estética da natureza), Giorgio Agamben (gesto), e com o cinema de Raymonde Carasco e de Chantal Akerman, para pensar o ritmo vital e a sua relação com a arte. A tese central deste ensaio é a de que todo contacto com o ritmo vital é um gesto de travessia.
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