Sida e a mulher

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chaves, Cláudia
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Ramalho, Maria José, Carrilho, Paula, Araújo, Teresa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8421
Resumo: Os padrões epidemiológicos da pandemia do VIH/SIDA estão a mudar, fazendo prever que, nos próximos anos, o ratio homem/mulher seja de 1:1. Isto é tanto mais verdade em localizações geográficas onde a transmissão do vírus por via heterossexual é a predominante, com particular relevância para os países em vias de desenvolvimento. De entre estes, África merece destaque, já que aí as cifras assustadoras relativas a esta doença traduzem, de facto, a precariedade da condição de mulheres e crianças.  As mulheres são, no presente, o grupo mais vulnerável à SIDA, não só pelas suas condições anatomofisiológicas, mas também pela sua situação social, económica e cultural. O seu papel na família, como cuidadora, parceira sexual e, eventualmente, mãe coloca-as face aos desafios de uma doença que, apesar de crónica, tem, ainda hoje, um desfecho fatal.  Simultaneamente vítima e portadora/mensageira da doença, a mulher é confrontada com os seus comportamentos passados ("vítima culpada") ou acaba por se ver presa numa teia de contaminações sucessivas. Com frequência, começa por ser contaminada pelo seu parceiro sexual (muitas vezes, como verdadeira "vítima inocente", já que desconhece condutas e passado do homem com quem vive), tornando-se, depois, ela própria, transmissora da doença aos filhos que, provavelmente, tanto quis proteger. Em 80% dos casos de SIDA pediátrica a génese pode ser encontrada na transmissão vertical.
id RCAP_98cc54c51d6780da2aa9583d576fb2a9
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/8421
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Sida e a mulherArticlesOs padrões epidemiológicos da pandemia do VIH/SIDA estão a mudar, fazendo prever que, nos próximos anos, o ratio homem/mulher seja de 1:1. Isto é tanto mais verdade em localizações geográficas onde a transmissão do vírus por via heterossexual é a predominante, com particular relevância para os países em vias de desenvolvimento. De entre estes, África merece destaque, já que aí as cifras assustadoras relativas a esta doença traduzem, de facto, a precariedade da condição de mulheres e crianças.  As mulheres são, no presente, o grupo mais vulnerável à SIDA, não só pelas suas condições anatomofisiológicas, mas também pela sua situação social, económica e cultural. O seu papel na família, como cuidadora, parceira sexual e, eventualmente, mãe coloca-as face aos desafios de uma doença que, apesar de crónica, tem, ainda hoje, um desfecho fatal.  Simultaneamente vítima e portadora/mensageira da doença, a mulher é confrontada com os seus comportamentos passados ("vítima culpada") ou acaba por se ver presa numa teia de contaminações sucessivas. Com frequência, começa por ser contaminada pelo seu parceiro sexual (muitas vezes, como verdadeira "vítima inocente", já que desconhece condutas e passado do homem com quem vive), tornando-se, depois, ela própria, transmissora da doença aos filhos que, provavelmente, tanto quis proteger. Em 80% dos casos de SIDA pediátrica a génese pode ser encontrada na transmissão vertical.Polytechnic Institute of Viseu (IPV)2016-02-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8421por1647-662X0873-3015Chaves, CláudiaRamalho, Maria JoséCarrilho, PaulaAraújo, Teresainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:12:35Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/8421Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:29:15.210650Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Sida e a mulher
title Sida e a mulher
spellingShingle Sida e a mulher
Chaves, Cláudia
Articles
title_short Sida e a mulher
title_full Sida e a mulher
title_fullStr Sida e a mulher
title_full_unstemmed Sida e a mulher
title_sort Sida e a mulher
author Chaves, Cláudia
author_facet Chaves, Cláudia
Ramalho, Maria José
Carrilho, Paula
Araújo, Teresa
author_role author
author2 Ramalho, Maria José
Carrilho, Paula
Araújo, Teresa
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Chaves, Cláudia
Ramalho, Maria José
Carrilho, Paula
Araújo, Teresa
dc.subject.por.fl_str_mv Articles
topic Articles
description Os padrões epidemiológicos da pandemia do VIH/SIDA estão a mudar, fazendo prever que, nos próximos anos, o ratio homem/mulher seja de 1:1. Isto é tanto mais verdade em localizações geográficas onde a transmissão do vírus por via heterossexual é a predominante, com particular relevância para os países em vias de desenvolvimento. De entre estes, África merece destaque, já que aí as cifras assustadoras relativas a esta doença traduzem, de facto, a precariedade da condição de mulheres e crianças.  As mulheres são, no presente, o grupo mais vulnerável à SIDA, não só pelas suas condições anatomofisiológicas, mas também pela sua situação social, económica e cultural. O seu papel na família, como cuidadora, parceira sexual e, eventualmente, mãe coloca-as face aos desafios de uma doença que, apesar de crónica, tem, ainda hoje, um desfecho fatal.  Simultaneamente vítima e portadora/mensageira da doença, a mulher é confrontada com os seus comportamentos passados ("vítima culpada") ou acaba por se ver presa numa teia de contaminações sucessivas. Com frequência, começa por ser contaminada pelo seu parceiro sexual (muitas vezes, como verdadeira "vítima inocente", já que desconhece condutas e passado do homem com quem vive), tornando-se, depois, ela própria, transmissora da doença aos filhos que, provavelmente, tanto quis proteger. Em 80% dos casos de SIDA pediátrica a génese pode ser encontrada na transmissão vertical.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-02-15T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8421
url https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8421
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1647-662X
0873-3015
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Polytechnic Institute of Viseu (IPV)
publisher.none.fl_str_mv Polytechnic Institute of Viseu (IPV)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130161279401984