A relação da perceção de autoeficácia na intenção de saída da profissão docente: O papel da satisfação profissional e do stress no trabalho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Ana Catarina Fonseca
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/19326
Resumo: Este estudo procura compreender o que leva os docentes portugueses a sair da sua profissão, tendo em conta a perceção de autoeficácia , mediante a satisfação profissional. Especificamente, se o stress no trabalho pode moderar esta relação, sendo associado à diminuição da satisfação profissional e à maior intenção de saída da profissão docente. Foi realizado um questionário através da plataforma Qualtrics a 192 docentes portugueses, da zona metropolitana de Lisboa, com idades compreendidas entre os 21 e 68 anos (M = 50.04; DP = 8.57), sendo 81.8% do sexo feminino, dos quais 28.6% lecionava o Ensino Básico – 3º Ciclo, encontrando-se os restantes distribuídos pelo Ensino Secundário (23.4%), Ensino Básico – 2º Ciclo (16.1%), Ensino Básico – 1º Ciclo (13.5%), Ensino Superior (11.5%) e Ensino Pré-escolar (6.8%). Os resultados indicam que quando os professores se percecionam como autoeficazes tendem a sentir-se mais satisfeitos profissionalmente e, por isso, não evidenciam intenção de saída da profissão docente, mostrando um efeito mediador da satisfação profissional que permite explicar a relação entre a perceção de autoeficácia e a intenção de saída da profissão. Porém, não se verifica nenhum efeito significativo da variável moderadora stress no trabalho na relação entre a perceção de autoeficácia docente e a satisfação profissional, uma vez que os resultados revelam baixos níveis de stress no trabalho associados a altos níveis de perceção de autoeficácia, influenciando, assim, a não intenção de saída da profissão docente.
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