Vinculação e autoconceito em crianças e jovens institucionalizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/4496 |
Resumo: | As crianças institucionalizadas, expostas desde cedo a experiências adversas, constituem um grupo particularmente vulnerável e com elevado risco de desenvolverem problemas de saúde e de comportamento. Neste contexto, as questões relacionadas com a vinculação e com o autoconceito, com o propósito de uma intervenção socioeducativa atempada, constituem motivos sólidos para investir neste emergente domínio. O presente estudo de carater quantitativo, correlacional e transversal tem como principal objetivo o estudo das relações entre as representações dos modelos internos de vinculação e os padrões de autoconceito em crianças institucionalizadas. Foi utilizada uma amostra não probabilística ocasional, por conveniência, constituída por 82 crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 17 anos de idade (M=12.56, DP=2.708), distribuídas por 52.4% do género masculino (n=43) e 47.6% do género feminino (n=39). Através da aplicação de um questionário sociodemográfico, do Inventário de Vinculação para a Infância e a Adolescência (IVIA) e Piers-Harris Children’s Self- Concept Scale (PHCSCS) V1-6, constataram-se diferenças significativas entre o género e todos os níveis do Autoconceito assim como nos níveis de vinculação evitante e ambivalente, apresentam diferenças significativas relativamente ao género, e no caso da Vinculação evitante também relativamente ao tempo de institucionalização. Não foi possível concluir que não existem diferenças significativas entre os níveis de autoconceito, em função da idade, tempo e motivo de institucionalização. Relativamente aos níveis de vinculação, também não existem diferenças significativas em função da idade, nem dos motivos de institucionalização. Através da utilização de testes correlacionais, apuraram-se correlações positivas e significativas entre a vinculação segura e o autoconceito global, as dimensões de ansiedade, de popularidade, de felicidade, de aptidão física e do estatuto intelectual e uma correlação negativa fraca entre a vinculação ambivalente e o autoconceito no global, assim como no nível da ansiedade, do comportamento e da popularidade. |
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Vinculação e autoconceito em crianças e jovens institucionalizadosVinculaçãoAutoconceitoInstitucionalizaçãoAttachmentSelf-conceptInstitutionalizationDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaAs crianças institucionalizadas, expostas desde cedo a experiências adversas, constituem um grupo particularmente vulnerável e com elevado risco de desenvolverem problemas de saúde e de comportamento. Neste contexto, as questões relacionadas com a vinculação e com o autoconceito, com o propósito de uma intervenção socioeducativa atempada, constituem motivos sólidos para investir neste emergente domínio. O presente estudo de carater quantitativo, correlacional e transversal tem como principal objetivo o estudo das relações entre as representações dos modelos internos de vinculação e os padrões de autoconceito em crianças institucionalizadas. Foi utilizada uma amostra não probabilística ocasional, por conveniência, constituída por 82 crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 17 anos de idade (M=12.56, DP=2.708), distribuídas por 52.4% do género masculino (n=43) e 47.6% do género feminino (n=39). Através da aplicação de um questionário sociodemográfico, do Inventário de Vinculação para a Infância e a Adolescência (IVIA) e Piers-Harris Children’s Self- Concept Scale (PHCSCS) V1-6, constataram-se diferenças significativas entre o género e todos os níveis do Autoconceito assim como nos níveis de vinculação evitante e ambivalente, apresentam diferenças significativas relativamente ao género, e no caso da Vinculação evitante também relativamente ao tempo de institucionalização. Não foi possível concluir que não existem diferenças significativas entre os níveis de autoconceito, em função da idade, tempo e motivo de institucionalização. Relativamente aos níveis de vinculação, também não existem diferenças significativas em função da idade, nem dos motivos de institucionalização. Através da utilização de testes correlacionais, apuraram-se correlações positivas e significativas entre a vinculação segura e o autoconceito global, as dimensões de ansiedade, de popularidade, de felicidade, de aptidão física e do estatuto intelectual e uma correlação negativa fraca entre a vinculação ambivalente e o autoconceito no global, assim como no nível da ansiedade, do comportamento e da popularidade.Institutionalized children exposed to early adverse experiences are a particularly vulnerable group with a high risk of developing health problems. Issues related to attachment and self-concept with the purpose of timely socio-educational intervention, are solid reasons to investigate this emerging and proactive domain. This quantitative, correlational and cross-sectional study’s main aim is the analysis of the relationship between internal bonding models and self-concept patterns of institutionalized children. A quantitative analysis was carried out, using a nonprobabilistic sample of 82 children between 8 to 17 years of age (M=12.56, SD=2,708) with a distribution by gender of 52.4 % male (n=43) and 47.6% female(n=39).Through the submission of a socio-demographic questionnaire, the Inventory of Bonding for Childhood and Adolescence and Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCS) V1-6 it was possible to conclude that there are Significant differences between gender and all levels of self-concept such as there are considerable differences regarding avoiding and ambivalent bonding levels, according to gender and institutionalization period. No significant differences were found between the levels of self-concept and age, time and reason of institutionalization. Regarding attachment levels, there are no significant differences according to age or reason of institutionalization. Through the use of correlational tests, positive correlations were found between safe attachment and overall self-concept, anxiety, popularity, happiness, physical fitness and intellectual status, and a negative correlation was found between ambivalent bonding and overall self-concept as well as concerning anxiety, behavior and popularity.Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação de ViseuSargento, JoséFelizardo, SaraRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuCosta, Ana Otelinda Sobral2017-03-20T15:58:22Z20162016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/4496TID:201650312porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:27:16Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/4496Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:05.183509Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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As crianças institucionalizadas, expostas desde cedo a experiências adversas, constituem um grupo particularmente vulnerável e com elevado risco de desenvolverem problemas de saúde e de comportamento. Neste contexto, as questões relacionadas com a vinculação e com o autoconceito, com o propósito de uma intervenção socioeducativa atempada, constituem motivos sólidos para investir neste emergente domínio. O presente estudo de carater quantitativo, correlacional e transversal tem como principal objetivo o estudo das relações entre as representações dos modelos internos de vinculação e os padrões de autoconceito em crianças institucionalizadas. Foi utilizada uma amostra não probabilística ocasional, por conveniência, constituída por 82 crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 17 anos de idade (M=12.56, DP=2.708), distribuídas por 52.4% do género masculino (n=43) e 47.6% do género feminino (n=39). Através da aplicação de um questionário sociodemográfico, do Inventário de Vinculação para a Infância e a Adolescência (IVIA) e Piers-Harris Children’s Self- Concept Scale (PHCSCS) V1-6, constataram-se diferenças significativas entre o género e todos os níveis do Autoconceito assim como nos níveis de vinculação evitante e ambivalente, apresentam diferenças significativas relativamente ao género, e no caso da Vinculação evitante também relativamente ao tempo de institucionalização. Não foi possível concluir que não existem diferenças significativas entre os níveis de autoconceito, em função da idade, tempo e motivo de institucionalização. Relativamente aos níveis de vinculação, também não existem diferenças significativas em função da idade, nem dos motivos de institucionalização. Através da utilização de testes correlacionais, apuraram-se correlações positivas e significativas entre a vinculação segura e o autoconceito global, as dimensões de ansiedade, de popularidade, de felicidade, de aptidão física e do estatuto intelectual e uma correlação negativa fraca entre a vinculação ambivalente e o autoconceito no global, assim como no nível da ansiedade, do comportamento e da popularidade. |
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