Perfis de risco para a obesidade infantil em grávidas portuguesas : um estudo com dados do Inquérito Nacional de Saúde de 2014
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/31117 |
Resumo: | RESUMO - Introdução: A obesidade infantil tem vindo a aumentar no mundo de forma alarmante, e Portugal não é exceção, tendo uma das taxas mais elevadas da Europa. Sabe-se que os primeiros 1000 dias de vida, que incluem a gravidez, são muito importantes para o crescimento e desenvolvimento do bebé, mas também de grande vulnerabilidade a fatores de risco genéticos e ambientais, pelo que esta é uma fase crítica para o desenvolvimento da obesidade infantil e das doenças associadas. Objetivo: O estudo pretende desenvolver perfis de risco para a obesidade infantil numa amostra de grávidas portuguesas. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico observacional transversal baseado na análise de uma amostra de 72 grávidas portuguesas que participaram no Inquérito Nacional de Saúde de 2014. As variáveis sociodemográficas e as referentes aos fatores de risco foram auto-reportados pelas participantes. Para identificar os perfis de risco foi utilizada a análise de clusters, e foi utilizado o teste do Qui-quadrado para a avaliar a existência de associação entre variáveis. Resultados: O estudo identificou um grupo de 45 grávidas com elevado risco de transmissão da obesidade à sua descendência. O grupo caracteriza-se por ter mulheres mais novas, menos escolarizadas, mais pesadas, sedentárias e com maus hábitos de alimentação, nomeadamente com baixo consumo de peixe e elevada ingestão de açúcar e refrigerantes, muitas fumadoras e a maioria será mãe pela primeira vez. Verificou-se, assim, uma frequência elevada de hábitos prejudiciais nas grávidas desta amostra. Conclusão: Os resultados do estudo comprovam a necessidade em identificar precocemente as grávidas com perfil de risco e os fatores associados, e justificam também o desenvolvimento e aplicação de iniciativas de prevenção na gravidez, adequadas e dirigidas aos fatores de risco modificáveis identificados, de modo a permitir a adopção de hábitos de vida saudável e, assim, eliminar ou minimizar a exposição fetal a esses fatores. |
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Perfis de risco para a obesidade infantil em grávidas portuguesas : um estudo com dados do Inquérito Nacional de Saúde de 2014Obesidade infantilPrimeiros 1000 diasGravidezFatores de riscoPerfis de riscoChildhood obesityFirst thousand daysPregnancyRisk factorsRisk profilesDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências SociaisRESUMO - Introdução: A obesidade infantil tem vindo a aumentar no mundo de forma alarmante, e Portugal não é exceção, tendo uma das taxas mais elevadas da Europa. Sabe-se que os primeiros 1000 dias de vida, que incluem a gravidez, são muito importantes para o crescimento e desenvolvimento do bebé, mas também de grande vulnerabilidade a fatores de risco genéticos e ambientais, pelo que esta é uma fase crítica para o desenvolvimento da obesidade infantil e das doenças associadas. Objetivo: O estudo pretende desenvolver perfis de risco para a obesidade infantil numa amostra de grávidas portuguesas. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico observacional transversal baseado na análise de uma amostra de 72 grávidas portuguesas que participaram no Inquérito Nacional de Saúde de 2014. As variáveis sociodemográficas e as referentes aos fatores de risco foram auto-reportados pelas participantes. Para identificar os perfis de risco foi utilizada a análise de clusters, e foi utilizado o teste do Qui-quadrado para a avaliar a existência de associação entre variáveis. Resultados: O estudo identificou um grupo de 45 grávidas com elevado risco de transmissão da obesidade à sua descendência. O grupo caracteriza-se por ter mulheres mais novas, menos escolarizadas, mais pesadas, sedentárias e com maus hábitos de alimentação, nomeadamente com baixo consumo de peixe e elevada ingestão de açúcar e refrigerantes, muitas fumadoras e a maioria será mãe pela primeira vez. Verificou-se, assim, uma frequência elevada de hábitos prejudiciais nas grávidas desta amostra. Conclusão: Os resultados do estudo comprovam a necessidade em identificar precocemente as grávidas com perfil de risco e os fatores associados, e justificam também o desenvolvimento e aplicação de iniciativas de prevenção na gravidez, adequadas e dirigidas aos fatores de risco modificáveis identificados, de modo a permitir a adopção de hábitos de vida saudável e, assim, eliminar ou minimizar a exposição fetal a esses fatores.ABSTRACT - Background: Child obesity has been increasing in the world at an alarming rate, and Portugal is no exception, having one of the highest rates in Europe. It is known that the first 1000 days of life, including pregnancy, are very important for the growth and development of the baby, but also of great vulnerability to genetic and environmental risk factors, so this is a critical phase for the development of childhood obesity and associated diseases. Aim: The study aims to develop risk profiles for childhood obesity among Portuguese pregnant women. Methods: A cross-sectional observational epidemiological study was carried out based on the analysis of a sample of 72 Portuguese pregnant women who participated in the National Health Survey of 2014. The sociodemographic variables and those referring to the risk factors were self-reported by the participants. Cluster analysis was used to identify the risk profiles, and the Chi-square test was used to evaluate the existence of association between variables. Results: The study identified a group of 45 pregnant women with a high risk of transmitting obesity to their offspring. The group is characterized by younger, less educated, heavier, sedentary and with poor eating habits, namely low consumption of fish and high intake of sugar and sugar sweetened beverages, many smokers and most will be mothers for the first time. There was a high frequency of harmful habits in the pregnant women in this sample. Conclusion: The results of the study confirms the need to identify pregnant women with a risk profile and associated factors, and also justifies the development and application of appropriate pregnancy prevention initiatives directed at identified modifiable risk factors, in order to allow the adoption of healthy living habits and thus eliminate or minimize fetal exposure to these factors.Goes, Ana RitaRUNOliveira, Joana Pimenta2018-02-23T11:44:15Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/31117TID:201858886porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:17:12Zoai:run.unl.pt:10362/31117Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:29:35.712234Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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