Enxaqueca após acidente vascular do tronco cerebral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/33995 |
Resumo: | Tese de mestrado, Ciências da Dor, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2017 |
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Enxaqueca após acidente vascular do tronco cerebralEnxaquecaCefaleiasAcidente vascular cerebralTronco cerebralAVC vertebro-basilarTeses de mestrado - 2017Domínio/Área Científica::Ciências MédicasTese de mestrado, Ciências da Dor, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2017Introdução: A enxaqueca é um distúrbio neurológico frequente e incapacitante que envolve diversas estruturas neuroanatómicas, nomeadamente o tronco cerebral, cuja ativação tem sido consistentemente demonstrada em estudos de imagem, durante as crises de enxaqueca. Este achado levantou a hipótese de ser o tronco cerebral o gerador das enxaquecas. Objetivo: Determinar o impacto das lesões vasculares do tronco cerebral no comportamento das crises de enxaqueca (enxaqueca de novo, manutenção de enxaqueca ou desaparecimento de enxaqueca prévia). Materiais e Métodos: Desenvolveu-se um estudo retrospetivo em doentes com AVC vertebrobasilar que recorreram entre 2008 e 2013 a um Centro de Medicina de Reabilitação. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a localização da lesão (determinada por exame de imagem ou clinicamente): AVC vertebrobasilar com lesão no tronco cerebral (grupo estudo) ou AVC vertebro-basilar sem lesão no tronco cerebral (grupo controlo). Todos os pacientes foram contactados e questionados sobre a presença e características das cefaleias antes e depois do AVC. O diagnóstico de enxaqueca foi efetuado usando o questionário ID-Migraine. Resultados: Num total de 81 doentes com diagnóstico de AVC vertebrobasilar admitidos durante um período de 5 anos, 70% eram homens com uma idade média de 55 anos na altura do AVC e com um período médio entre o AVC e a entrevista de 4,8 anos. Destes, 65 doentes foram incluídos no grupo estudo e 16 no grupo controlo. No grupo de estudo, 12 doentes (18,5 %) preenchiam os critérios de enxaqueca prévia ao AVC. Destes, 1 relatou manutenção da enxaqueca após o AVC, dois pacientes descreveram início de enxaqueca de novo e 11 pacientes (91,7%) relataram desaparecimento da enxaqueca após o AVC. No grupo controlo apenas 1 doente apresentava enxaqueca prévia que desapareceu após AVC. Conclusão: O desaparecimento da enxaqueca foi a mudança mais frequente após AVC vertebrobasilar. As alterações no curso da enxaqueca foram, contudo, independentes da idade, sexo, tempo de seguimento ou lesão do tronco cerebral. Mais estudos são necessários para assegurar a influência e localização exata no tronco cerebral na enxaqueca.Introduction: Migraine is a common, though disabling, neurologic disorder that involves various neuroanatomical structures. Currently, imaging studies have shown a consistent activation of the brainstem during migraine attacks raising the question of its role in attack pathogenesis. Aim: To determine the impact of brainstem lesions in the occurrence of migraine (either producing new migraine in previous non migraineurs or change its pattern in those with previous attacks). Methods: A retrospective study was conducted in patients with posterior circulation stroke admitted to a rehabilitation center between 2008 and 2013. Patients were divided into two groups according to the location of the lesion (determined by imaging or clinical observation): vertebrobasilar stroke with lesion in the brainstem (study group) or basilar stroke without lesions in the brainstem (control group). All patients were asked about their previous headache patterns and enquired about the onset of new headaches following stroke. Migraine headache diagnosis was conducted according to the ID-Migrane. Results: From a total of 81 patients with the diagnosis of brainstem stroke admitted during a period of 5 years, 70% were male with a mean age of 55 years at the time of stroke and a mean follow up time since stroke onset of 4,8 years. Of these patients, 65 were included in the study group (vertebrobasilar stroke with lesion in the brainstem) and 16 were included in the control group (vertebrobasilar stroke with no lesion in the brainstem). In the study group, 12 individuals (18.5%) fulfilled the criteria for previous migraine. From those patients, one reported no change of migraine headaches characteristics after stroke and 11 patients (91,7%) reported the disappearance of previous migraine headaches. In this group, two patients with no previous migraine described the onset of migraine following stroke. In the control group, only 1 subject reported previous migraine which disappeared after stroke. Conclusion: The disappearance of migraine headache was the most common migraine change after the onset of vertebrobasilar stroke. Changes in the course of migraine were independent of age, sex, time of follow-up or brainstem stroke. More studies are needed to ensure the influence of the brainstem in migraine.Martins, Isabel Pavão, 1956-Canhão, Patricia, 1947-Repositório da Universidade de LisboaSequeira, Joana Pereira Dias Figueira Henriques, 1970-2018-06-20T14:58:21Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/33995TID:201623471porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:29:02Zoai:repositorio.ul.pt:10451/33995Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:48:48.532904Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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