Cefaleia e acidente vascular cerebral isquêmico : avaliação da relação entre migrânea e penumbra isquêmica e estudo da cefaleia persistente atribuída ao acidente vascular cerebral isquêmico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Felipe Araújo Andrade de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000004t7h
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46220
Resumo: O AVCi e a migrânea são considerados problemas de saúde pública mundial. Existe uma hipótese de que a migrânea interfira no comportamento da penumbra isquêmica durante a fase aguda do AVCi. A cefaleia também é uma manifestação frequente do AVCi, ocorrendo tanto na fase aguda como persistindo após 03 meses do AVCi. Na última Classificação Internacional das Cefaleias foi incluída a cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. Os objetivos da pesquisa foram avaliar se a presença do diagnóstico de migrânea modifica a existência e o volume da divergência entre as áreas de difusão e perfusão no AVCi (área de penumbra). Avaliar se a presença do diagnóstico de migrânea implica em pior evolução clínica após o AVCi. Avaliar a incidência, a evolução e o impacto da cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. Identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. O desenho do foi um estudo observacional tipo coorte prospectiva. Avaliamos pacientes internados com AVCi admitidos com até 72 horas do início dos sintomas no Real Hospital Português de Beneficência de Pernambuco. Realizamos questionário semiestruturado para caracterização sociodemográfica, caracterização da doença cerebrovascular e caracterização das cefaleias segundo os critérios diagnósticos da Classificação Internacional das Cefaleias. Utilizamos como escalas a escala de AVCi do NIHSS, a escala de Rankim modificada e a escala HIT-6. Os pacientes realizaram RM de encéfalo com difusão e com perfusão com volumetria para determinação da presença de penumbra isquêmica. Os pacientes foram avaliados posteriormente com 03 meses para determinação do prognóstico e com 01 ano para avaliação da cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. Foram incluídos 221 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (59,3%) e cuja idade média foi de 68,2 anos ± 13,8. Foi realizada a análise de penumbra isquêmica em 118 pacientes e não encontramos relação entre o diagnóstico de migrânea e a ausência de penumbra isquêmica ao avaliarmos o volume da difusão e da perfusão na fase aguda do AVCi (OR: 1,22 (0,52 – 2,87) p=0,649). A migrânea não interferiu no prognóstico do AVCi após 03 meses (OR: 2,30 (1,11-4,74) p=0,024). A cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio apresentou uma frequência de 10,1% (IC95%: 5,3 a 17,0%) após 01 ano do AVCi com um elevado impacto em um terço dos pacientes e cuja principal características 8 foi um padrão semelhante à migrânea. Não encontramos fatores de risco para a o desenvolvimento da cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. Consluímos que a migrânea não está associada a uma maior frequência de ausência de penumbra isquêmica ou ao volume da penumbra isquêmica ou ao prognóstico do AVCi. A cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio é uma complicação frequente após o AVCi, tem um impacto importante na vida de um terço dos pacientes que dela sofrem e tem como fenótipo mais frequente um padrão semelhante à migrânea.
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Na última Classificação Internacional das Cefaleias foi incluída a cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. Os objetivos da pesquisa foram avaliar se a presença do diagnóstico de migrânea modifica a existência e o volume da divergência entre as áreas de difusão e perfusão no AVCi (área de penumbra). Avaliar se a presença do diagnóstico de migrânea implica em pior evolução clínica após o AVCi. Avaliar a incidência, a evolução e o impacto da cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. Identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. O desenho do foi um estudo observacional tipo coorte prospectiva. Avaliamos pacientes internados com AVCi admitidos com até 72 horas do início dos sintomas no Real Hospital Português de Beneficência de Pernambuco. Realizamos questionário semiestruturado para caracterização sociodemográfica, caracterização da doença cerebrovascular e caracterização das cefaleias segundo os critérios diagnósticos da Classificação Internacional das Cefaleias. Utilizamos como escalas a escala de AVCi do NIHSS, a escala de Rankim modificada e a escala HIT-6. Os pacientes realizaram RM de encéfalo com difusão e com perfusão com volumetria para determinação da presença de penumbra isquêmica. Os pacientes foram avaliados posteriormente com 03 meses para determinação do prognóstico e com 01 ano para avaliação da cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. Foram incluídos 221 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (59,3%) e cuja idade média foi de 68,2 anos ± 13,8. Foi realizada a análise de penumbra isquêmica em 118 pacientes e não encontramos relação entre o diagnóstico de migrânea e a ausência de penumbra isquêmica ao avaliarmos o volume da difusão e da perfusão na fase aguda do AVCi (OR: 1,22 (0,52 – 2,87) p=0,649). A migrânea não interferiu no prognóstico do AVCi após 03 meses (OR: 2,30 (1,11-4,74) p=0,024). A cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio apresentou uma frequência de 10,1% (IC95%: 5,3 a 17,0%) após 01 ano do AVCi com um elevado impacto em um terço dos pacientes e cuja principal características 8 foi um padrão semelhante à migrânea. Não encontramos fatores de risco para a o desenvolvimento da cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio. Consluímos que a migrânea não está associada a uma maior frequência de ausência de penumbra isquêmica ou ao volume da penumbra isquêmica ou ao prognóstico do AVCi. A cefaleia persistente atribuída a AVCi prévio é uma complicação frequente após o AVCi, tem um impacto importante na vida de um terço dos pacientes que dela sofrem e tem como fenótipo mais frequente um padrão semelhante à migrânea.Ischemic stroke (ICVA) and migraine are considered public health problems worldwide. There is a hypothesis that migraine interferes with the behavior of the ischemic penumbra during the acute phase of ICVA. Headache is also a frequent manifestation of ICVA, occurring both in the acute phase and persisting 3 months after the ICVA. The most recent International Classification of Headache Disorders included persistent headache attributed to a previous ischemic ICVA. The objectives were to assess whether the presence of a diagnosis of migraine modifies the existence and volume of the divergence between the areas of diffusion and perfusion in the ICVA (the penumbra area). To assess whether a diagnosis of migraine implies a poorer clinical outcome after the ICVA. To assess the incidence, course and impact of persistent headache attributed to a previous ICVA. To identify risk factors for the development of persistent headache attributed to a previous ICVA. The design of the sudy was an observational prospective cohort. We assessed inpatients with ICVA admitted within 72 hours of the onset of symptoms at the Real Hospital Português de Beneficência de Pernambuco. We applied a semi-structured questionnaire for sociodemographic information, and to characterize the cerebrovascular disease and the headaches according to the diagnostic criteria of the International Classification of Headache Disorders. The scales used were the NIH Stroke Scale, the modified Rankin scale and the HIT-6 scale. Patients underwent a brain MRI with diffusion and perfusion with volumetry to determine the presence of the ischemic penumbra. Patients were subsequently assessed at 3 months to determine the prognosis and after 1 year in order to assess persistent headache attributed to a previous ICVA. A total of 221 patients were included in the study, most were male (59.3%) with a mean age of 68.2 years ± 13.8 years. An ischemic penumbra analysis was performed with 118 patients and no relationship was observed between the diagnosis of migraine and the absence of ischemic penumbra when assessing the volume of diffusion and perfusion in the acute phase of ICVA (OR: 1.22 (0.52 - 2.87) p=0.649). Migraine did not affect the prognosis of ICVA after 3 months (OR: 2.30 (1.11-4.74) p=0.024). Persistent headache attributed to a previous ICVA presented a frequency of 10.1% (95%CI: 5.3 to 17.0%) 1 year after the ICVA, with a high impact in one third of patients, whose main characteristics were a similar pattern to migraine. We observed 10 no risk factors for the development of persistent headache attributed to a previous ICVA. In conclusion, migraine is not associated with a higher frequency of an absence of ischemic penumbra, nor with the volume of ischemic penumbra and nor with the prognosis of ICVA. Persistent headache attributed to a previous ICVA is a frequent complication after ICVA, has a major impact on the lives of one third of patients who suffer from it and presents a migraine-like pattern as the most frequent phenotype.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessAVC IsquêmicoInfarto CerebralTranstornos de EnxaquecaTranstornos da Cefaleia SecundáriosCefaleias VascularesCefaleia e acidente vascular cerebral isquêmico : avaliação da relação entre migrânea e penumbra isquêmica e estudo da cefaleia persistente atribuída ao acidente vascular cerebral isquêmicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46220/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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