“Quero ir, mas tenho que ficar”: constrangimentos às práticas turísticas do mercado de turismo acessível em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Joana Pimentel
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Eusébio, Celeste, Saraiva, Liliana, Teixeira, Leonor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/31528
Resumo: Em 2019, Portugal recebeu a distinção de Destino Turístico Acessível. Apesar deste reconhecimento internacional, na realidade muitas pessoas com necessidades específicas continuam a identificar inúmeros constrangimentos que as impedem de conseguirem aceder, de forma independente, com equidade e dignidade, a produtos turísticos. Este artigo tem como objetivo conhecer e analisar os constrangimentos que estão na origem da ausência de participação em atividades turísticas de pessoas com necessidades especiais, que integram o mercado do turismo acessível, em Portugal. Para dar resposta a este objetivo foi administrado um questionário a pessoas com necessidades específicas, nomeadamente pessoas com incapacidade (PcI), pessoas com alergias alimentares e respiratórias, grávidas e pessoas que utilizam carrinhos de bebé, sobre necessidades, constrangimentos e benefícios da prática de atividades turísticas. Responderam a este questionário 484 pessoas, 109 das quais sem participação em atividades turísticas (22,5% da amostra). Os resultados obtidos revelam que são, sobretudo, os constrangimentos estruturais aqueles que continuam a inibir as pessoas de participarem ativamente em atividades de turismo. Os dados apontam, também, para um sentimento de predisposição para a prática deste tipo de atividades pela maioria dos inquiridos. Torna-se, assim, evidente que a eliminação destas barreiras pode estimular a participação destas pessoas, impulsionando o mercado de turismo acessível em Portugal.
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