Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guerreiro, Rosália
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/5301
Resumo: Tal como nos tecidos orgânicos, cujos arranjos celulares delineiam espaços intersticiais de várias formas e funções, também numa cidade a organização dos edifícios dá origem a espaços do mesmo tipo. Em linguagem arquitectónica, estes espaços designam-se habitualmente por negativo, ou seja, o fundo sobre o qual os edifícios (forma) assentam. Tal facto tem levado à atribuição de menor importância ao desenho dos espaços intersticiais na cidade moderna. Nas cidades ditas orgânicas, forma e fundo quase não se distinguem, ou melhor os dois distinguem-se como forma. Assim, do ponto de vista urbano tem muito interesse tomar como objecto de estudo, ou seja, como forma, o espaço de fundo defi nido pelos edifícios – interstícios urbanos. O carácter positivo destes espaços traduz-se numa qualidade estrutural fundamental para sua vivência e utilização.
id RCAP_99b0533611d826417762e86bc2f38eb5
oai_identifier_str oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/5301
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivoEdifício vs interstícioForma vs fundoPositivo vs negativoBuilding vs interstitiumShape vs backgroundPositive space vs negative spaceTal como nos tecidos orgânicos, cujos arranjos celulares delineiam espaços intersticiais de várias formas e funções, também numa cidade a organização dos edifícios dá origem a espaços do mesmo tipo. Em linguagem arquitectónica, estes espaços designam-se habitualmente por negativo, ou seja, o fundo sobre o qual os edifícios (forma) assentam. Tal facto tem levado à atribuição de menor importância ao desenho dos espaços intersticiais na cidade moderna. Nas cidades ditas orgânicas, forma e fundo quase não se distinguem, ou melhor os dois distinguem-se como forma. Assim, do ponto de vista urbano tem muito interesse tomar como objecto de estudo, ou seja, como forma, o espaço de fundo defi nido pelos edifícios – interstícios urbanos. O carácter positivo destes espaços traduz-se numa qualidade estrutural fundamental para sua vivência e utilização.As an organic tissue, the interstitial spaces of various shapes and functions outlined by cellular arrangements, also the organization of buildings in a city leads to spaces of the same type. In architectural language, these areas are called ‘the negative’, which means the background by opposition of the shape of the buildings. This fact has led to diminishing the importance of the design of interstitial space in the modern city. In organic cities, shape and background are hardly distinguished, or by another words the two stand out as shape. Thus, it has great interest from the urban point of view, to study the quality of these interstitial spaces. The positive nature of these spaces is refl ected in a structural quality essential for their experience and use.Centro de Estudos em Sociologia da Universidade Nova de Lisboa (CESNOVA)2013-07-11T10:28:04Z2008-01-01T00:00:00Z2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/5301por0872-8380Guerreiro, Rosáliainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:47:38Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/5301Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:23:08.110499Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivo
title Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivo
spellingShingle Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivo
Guerreiro, Rosália
Edifício vs interstício
Forma vs fundo
Positivo vs negativo
Building vs interstitium
Shape vs background
Positive space vs negative space
title_short Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivo
title_full Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivo
title_fullStr Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivo
title_full_unstemmed Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivo
title_sort Interstícios urbanos e o conceito de espaço exterior positivo
author Guerreiro, Rosália
author_facet Guerreiro, Rosália
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Guerreiro, Rosália
dc.subject.por.fl_str_mv Edifício vs interstício
Forma vs fundo
Positivo vs negativo
Building vs interstitium
Shape vs background
Positive space vs negative space
topic Edifício vs interstício
Forma vs fundo
Positivo vs negativo
Building vs interstitium
Shape vs background
Positive space vs negative space
description Tal como nos tecidos orgânicos, cujos arranjos celulares delineiam espaços intersticiais de várias formas e funções, também numa cidade a organização dos edifícios dá origem a espaços do mesmo tipo. Em linguagem arquitectónica, estes espaços designam-se habitualmente por negativo, ou seja, o fundo sobre o qual os edifícios (forma) assentam. Tal facto tem levado à atribuição de menor importância ao desenho dos espaços intersticiais na cidade moderna. Nas cidades ditas orgânicas, forma e fundo quase não se distinguem, ou melhor os dois distinguem-se como forma. Assim, do ponto de vista urbano tem muito interesse tomar como objecto de estudo, ou seja, como forma, o espaço de fundo defi nido pelos edifícios – interstícios urbanos. O carácter positivo destes espaços traduz-se numa qualidade estrutural fundamental para sua vivência e utilização.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-01-01T00:00:00Z
2008
2013-07-11T10:28:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10071/5301
url http://hdl.handle.net/10071/5301
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0872-8380
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Centro de Estudos em Sociologia da Universidade Nova de Lisboa (CESNOVA)
publisher.none.fl_str_mv Centro de Estudos em Sociologia da Universidade Nova de Lisboa (CESNOVA)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134792794505216