Por caminhos africanos. Educação intercultural no 1º ciclo do ensino básico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/29278 |
Resumo: | O presente relatório final dá conta de um estudo, no âmbito da educação intercultural, desenvolvido com uma turma de 4.º ano de escolaridade. Vivemos num mundo colorido, onde cada vez mais as relações são complexas e a diversidade cultural é um fenómeno global. Até que ponto crianças entre os 8 e 10 anos têm noção desta realidade? E como será que a interpretam? A pergunta de partida, “Como promover práticas interculturais, com crianças do 4º ano de escolaridade, através de narração de histórias?”, procura compreender melhor como a escola, neste nível de ensino, e a ação do(a) professor(a), podem contribuir para desconstruir preconceitos e assim estabelecer pontes para um diálogo intercultural. Definiram-se como objetivos específicos: identificar, no grupo de crianças, os conhecimentos e opiniões que possuem acerca da(s) cultura(s) dos países Africanos; conhecer as diversas características da(s) cultura(s) dos países a partir da narração de diversas histórias; promover o diálogo intercultural, a partir de aprendizagens ativas e verificar o contributo da sequência didática para o desenvolvimento do conhecimento e respeito por outras culturas; Enquadrado no paradigma da investigação qualitativa adotou-se como estratégia de investigação, a investigação-ação, institucionalmente pré-definida para estes relatórios finais, com recurso a notas de campo e ao grupo focal como técnicas de recolha de dados. Após a conclusão da sequência didática, realizaram-se grupos focais cujos dados foram sujeitos a análise de conteúdo. Num primeiro momento, realizou-se um diálogo inicial com o intuito de perceber os conhecimentos e estereótipos que as crianças possuíam sobre a sua cultura, a diversidade existente no mundo e as características que conhecem das diversas culturas africanas, procurando, aprofundar o conhecimento da educação intercultural. Em face da recolha de informação que funcionou como avaliação diagnóstica, planificou-se e executou-se uma sequência didática que teve por base a narração de histórias, compaginadas com propostas de atividades que passaram por momentos de análise literária, pesquisas realizadas com os(as) encarregados(as) de educação, visitas de estudo, atividades ao ar livre e recolha de testemunhos pessoais. A realização desta investigação permite afirmar que o conhecimento e a interação com diferentes realidades ajudam as crianças a refletir sobre a importância e a valorizar o convívio com o(s)/a(s) outro(s)/a(s). Alargar conhecimentos numa perspetiva reflexiva, colaborativa e interpessoal, desbravou caminhos de valorização, interação e de aprendizagem interculturais não só junto destas crianças, mas também junto dos(as) docentes (e não docentes) que de certa maneira participaram e interagiram na investigação. |
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