Resistência ao stress em docentes de crianças em idade infantil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Ana Catarina Andrade
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.13/2687
Resumo: Ser professor é uma profissão considerada desgastante, porém o ser humano é dotado da capacidade de lidar e resolver problemas. Esta investigação analisa a resistência ao stress em docentes de crianças em idade infantil, assim como verifica o efeito das variáveis sociodemográfica nos níveis de resiliência e de stress. A mesma justifica-se pertinente, uma vez que a docência representa uma atividade extremamente exigente e geradora de níveis de stress superiores a outras profissões. Este estudo utilizou uma metodologia quantitativa e a sua amostra inclui cerca de 130 docentes, 70,4% do sexo feminino, com uma média de 45 anos e a lecionar na pré-escolar, no 1º e/ou 2º ciclos do ensino básico por um tempo médio de 19,3 anos. Para medir a vulnerabilidade ao stress foi utilizado o Questionário de Vulnerabilidade ao Stress – 23 QVS, de Vaz Serra (2000). E para avaliar a resiliência, a Escala de Resiliência – Measuring State Resilience (MSR), adaptada e validada para a população portuguesa por Helena Martins (2005). Os dados foram analisados estatisticamente através de estudos descritivos, correlacionais e inferenciais. Os resultados encontrados revelam valores moderados de vulnerabilidade ao stress, sendo mais elevadas nas dimensões de “Inibição e dependência funcional”, “Condições de vida adversas” e “Privação de afeto e rejeição”. Além disso, as correlações evidenciam que a resiliência encontra-se fortemente associada a valores negativos das dimensões supramencionadas. A vulnerabilidade ao stress aumenta com a idade e os participantes do género feminino afiguram-se mais resilientes, quando comparados com os indivíduos do género masculino. Apesar dos valores moderados, os dados sugerem que a vulnerabilidade ao stress pode trazer repercussões na qualidade de vida, alertando para a necessidade de gerir o stress de forma sustentada.
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