Douglas Sirk, Andy Wahrol e Corín Tellado: as presenças sempiternas na obra de Almodóvar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Mirian Nogueira
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.16046
Resumo: Este trabalho pretende analisar as relações que a filmografia de Pedro Almodóvar mantém com a pintura, a literatura e o próprio cinema. Através dos conceitos de transtextualidade e hipertextualidade, procurarei desvendar em que medida a presença da cinematografia de Douglas Sirk, a arte de Andy Warhol e aquilo que se convencionou chamar sub- literatura, se constituem como parte fundamental da escritura fílmica do realizador manchego. Utilizando as palavras de seu alter-ego Patti Diphusa, uma sex symbol internacional ou famosa estrela de filmes pornográficos, como ela mesma se define, Pedro Almódovar disse que só podemos ser honestos se falarmos daquilo que melhor conhecemos: nós mesmos. A sua cinematografia, sem ser autobiográfica, é profundamente pessoal, construída a partir de textos que atravessaram o seu caminho ao longo do tempo. Desde sua infância – onde seu primeiro contacto com as grandes estrelas de Hollywood vai se dar através dos cromos que vinham em tabletes de chocolate, passando pela sua imersão no universo pop da movida madrilena, o realizador vai, paulatinamente, construindo seu universo fílmico. Um universo composto de fragmentos daquilo que ele viu e viveu.
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