Expressões das culturas urbanas juvenis - Jovens graffiters de Lisboa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/4893 |
Resumo: | Em qualquer percurso que façamos pela cidade de Lisboa, o nosso olhar cruza inevitavelmente com vestígios de alguém que assinalou a sua passagem com inscrições ora indecifráveis, ora reveladoras de nomes e transmissoras de mensagens, que se materializam em códigos de expressão pelos quais sentimos forte incompreensão. Os muros, as paredes e o mobiliário urbano são os suportes destas pinturas que por vezes podem ser encontradas nos locais mais inóspitos e revelam o desconforto e o risco a que se sujeitaram os seus autores, uma vez que as normas legais os podem penalizar. Considerando a prática da pintura de graffitis uma cultura urbana juvenil, este trabalho teve por objetivo traçar o perfil dos jovens graffiters que atuam na zona de Lisboa. Tendo por base um enquadramento teórico em que foram abordados alguns temas do desenvolvimento sócio-cognitivo do adolescente; alguns conceitos subjacentes às práticas das chamadas culturas juvenis; o aparecimento e evolução do graffiti enquanto linguagem urbana e a sua tipologia; as práticas da cultura graffiti e as formas como ela se tem manifestado em Portugal, particularmente na cidade de Lisboa, foram entrevistados catorze graffiters dos 14 aos 19 anos utilizando a internet interviewing. Os resultados obtidos permitiam identificar alguns aspetos da prática da pintura de graffitis e da vida de adolescentes graffiters, nomeadamente, alguns dados pessoais, familiares e escolares; algumas caraterísticas específicas dos jovens graffiters, e as suas relações com o grupo. |
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