Estudo comparativo da perceção de resiliência por pais e crianças adolescentes
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/6279 |
Resumo: | Objetivo: Caracterizar a auto-perceção de resiliência das crianças e adolescentes; analisar as diferenças na perceção dos pais e sua relação com algumas variáveis de contexto sociodemográfico. Métodos: Estudo transversal realizado no âmbito do Projeto MaiSaúdeMental, numa amostra não probabilística de conveniência de 567 crianças e adolescentes, 50,6% do sexo feminino, idade entre 9-17 anos (média=12,40; Dp= 1,59 anos) de escolas do ensino básico da região centro de Portugal e 592 pais (média idade=40,43 anos; Dp= 2,58 anos). Utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e a subescala Internal Assets do Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0), adaptada à população Portuguesa por Martins (2005), composta por 18 itens e seis dimensões. Resultados: Das crianças / adolescentes 78,8% moravam com os pais. Dos progenitores a maioria tinha entre 40 e 41 anos. A resiliência foi classificada como moderada por 47,8%, das crianças / adolescentes, numa distribuição idêntica pelos pais. O test-t mostrou que as crianças têm uma auto-percepção mais positiva de resiliência, face à percepção dos pais, com diferenças significativas em todas as dimensões (p <0,000). Os pais mais jovens têm uma perceção mais positiva da resiliência dos filhos, mas apenas significativa na empatia (p = 0,036) e resolução de problemas (p = 0,001). A resiliência diminuiu significativamente com o aumento da idade e escolaridade e foi mais elevada em crianças que vivem com os pais. Conclusão: Os resultados do estudo evidenciam diferenças entre a perceção de resiliência nas crianças e pais, sendo esta influenciada por características sociodemográficas. |
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Estudo comparativo da perceção de resiliência por pais e crianças adolescentesCriançasAdolescentesPaisResiliência PsicológicaPerceçãoChildChild laborParentsResilience, psychologicalPerceptionObjetivo: Caracterizar a auto-perceção de resiliência das crianças e adolescentes; analisar as diferenças na perceção dos pais e sua relação com algumas variáveis de contexto sociodemográfico. Métodos: Estudo transversal realizado no âmbito do Projeto MaiSaúdeMental, numa amostra não probabilística de conveniência de 567 crianças e adolescentes, 50,6% do sexo feminino, idade entre 9-17 anos (média=12,40; Dp= 1,59 anos) de escolas do ensino básico da região centro de Portugal e 592 pais (média idade=40,43 anos; Dp= 2,58 anos). Utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e a subescala Internal Assets do Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0), adaptada à população Portuguesa por Martins (2005), composta por 18 itens e seis dimensões. Resultados: Das crianças / adolescentes 78,8% moravam com os pais. Dos progenitores a maioria tinha entre 40 e 41 anos. A resiliência foi classificada como moderada por 47,8%, das crianças / adolescentes, numa distribuição idêntica pelos pais. O test-t mostrou que as crianças têm uma auto-percepção mais positiva de resiliência, face à percepção dos pais, com diferenças significativas em todas as dimensões (p <0,000). Os pais mais jovens têm uma perceção mais positiva da resiliência dos filhos, mas apenas significativa na empatia (p = 0,036) e resolução de problemas (p = 0,001). A resiliência diminuiu significativamente com o aumento da idade e escolaridade e foi mais elevada em crianças que vivem com os pais. Conclusão: Os resultados do estudo evidenciam diferenças entre a perceção de resiliência nas crianças e pais, sendo esta influenciada por características sociodemográficas.Abstract Objectives: To characterize self-perception of resilience in children and adolescents, and to analyze how this self-perception differs from the perception of their parents in correlation with sociodemographic variables. Methods: This was a cross-sectional study conducted as part of the MAISaúdeMental (More Mental Health) project with a nonprobability convenience sample including 567 children and adolescents, 50.6% of whom were females aged between 9 and 17 years old (mean = 12.40; SD = 1.59 years old) enrolled in basic education schools from Central Portugal, and 592 parents (mean age = 40.43 years old; SD = 2.58 years old). A questionnaire for sociodemographic characterization was used, along with the Healthy Kids Resilience Assessment Module (version 6.0) Internal Assets subscale, adapted to the Portuguese population by Martins (2005), composed of 18 items and 6 dimensions. Results: Out of the total number of children/adolescents, 78.8% lived with their parents. Out of the total number of parents, most were between the ages of 40 and 41 years old. Resilience was classifi ed as moderate by 47.8% of children/adolescents at an identical distribution in parents. The t-test showed children’s selfperception of resilience to be more positive when compared to their parents with significant differences seen in all dimensions (p <0.000). Younger parents showed a more positive perception of their children’s resilience, significant only for “empathy and respect” (0.036) and “problem-solving skills” (0.001). Resilience decreased significantly with age and higher education levels, and children living with their parents showed higher resilience. Conclusion: Study results show differences between the perceptions of resilience in children and their parents, which are influenced by sociodemographic characteristics.Acta Paulista de EnfermagemRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuAparício, GraçaFerreira, ManuelaDuarte, JoãoSilva, ErnestinaCunha, MadalenaBica, IsabelAlbuquerque, CarlosCabral, Lídia2020-06-01T14:53:29Z2020-032020-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/6279porAparício, G., Ferreira, M., Duarte, J., Silva, E., Cunha, M., Bica, I. ... Cabral, L. (2020). Estudo comparativo da perceção de resiliência por pais e crianças adolescentes. Acta Paulista de Enfermagem, 33, 1-8. http://dx.doi.org/10.37689/ acta-ape/2020AO01780103-2100http://dx.doi.org/10.37689/ acta-ape/2020AO0178info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:32Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/6279Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:44:13.289603Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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