Quistos do Ovário na Criança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Agostinho
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Salgado, Manuel, Castro, Ochoa de, Moura, Luís, Silva, Pereira da, Fonseca, Nicolau da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.1995.5920
Resumo: Avaliaram-se retrospectivamente 25 casos de quistos do ovário observados no Hospital Pediátrico de Coimbra, no período compreendido entre Janeiro de 1985 e Junho de 1994. Os quistos foram definidos ecograficamente ou pela anatomia patológica. Observou-se um predomínio de casos no 1.° ano de vida. As principais formas de apresentação foram: precocidade sexual (9), dor abdominal aguda (4) e recorrente e achado ecográfico pré-natal (7). Todas as crianças com dor abdominal aguda tinham torsão do anexo secundária a quistos volumosos (3) ou a múltiplos quistos ('). Dezassete crianças apresentavam macroquistos dos quais 15 foram operados. A intervenção mais vezes efectuada foi a ooforectomia unilateral. A anatomia patológica revelou 41% de quistos foliculares, 20% de teratomas benignos, 33% de quistos necrosados inclassificáveis e apenas 1 de origem epitelial. Seis dos macroquistos eram clacificados, correspondendo a 3 teratomas benignos. Na maioria das crianças não intervencionadas, observou-se resolução clínica e ecográfica dos quistos. Nenhuma intervenção foi necessária nos casos de microquistos isoladamente. Alerta-se para o polimorfismo de apresentação, assim como para o problema da abordagem, tratamento e evolução desta patologia.
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