Agir na globalização: condições e orientações da ação coletiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.7458/SPP2017849992 |
Resumo: | A globalização exige maior enfoque na ação coletiva. O artigo pretende contribuir para a análise da questão. Examina as transformações em curso, quanto às condições de espaço e tempo e aos recursos de ação. Mostra, em particular, que as desigualdades face à mobilidade constituem hoje uma nova e crítica dimensão da fratura social. Retém depois os problemas de ação coletiva suscitados pela globalização, quer para a regulação dos desequilíbrios e assimetrias, quer para o seu encaixe nas estruturas políticas e sociais. Defende, por fim, que uma perspetiva orientada pelos valores da democracia, do direito e do desenvolvimento constitui um bom quadro de referência para identificar a agenda de reforma internacional e os seus protagonistas. |
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Agir na globalização: condições e orientações da ação coletivaActuar en la globalización: condiciones y orientaciones de la acción colectivaAgir sur la mondialisation: conditions et orientations de l’action collectiveAgir na globalização: condições e orientações da ação coletivaArtigosA globalização exige maior enfoque na ação coletiva. O artigo pretende contribuir para a análise da questão. Examina as transformações em curso, quanto às condições de espaço e tempo e aos recursos de ação. Mostra, em particular, que as desigualdades face à mobilidade constituem hoje uma nova e crítica dimensão da fratura social. Retém depois os problemas de ação coletiva suscitados pela globalização, quer para a regulação dos desequilíbrios e assimetrias, quer para o seu encaixe nas estruturas políticas e sociais. Defende, por fim, que uma perspetiva orientada pelos valores da democracia, do direito e do desenvolvimento constitui um bom quadro de referência para identificar a agenda de reforma internacional e os seus protagonistas.Globalisation demands collective agency. This is the starting point of the article. First, it considers the ongoing changes regarding space-time and the resources for action. It points out that inequalities vis-à-vis mobility constitute a new and critical dimension of the social divide. Secondly, the article focuses on the prospects for collective agency in the context of globalisation, both for the regulation of its unbalances and for its embeddedness in social and political structures. Finally, one suggests that a perspective defined by the key values of democracy, justice and development can design a useful framework to formulate an agenda for international reform and to identify possible protagonists.La globalización exige un maior enfoque en la acción colectiva. Este artículo busca contribuir al análisis de la cuestión. Examina las transformaciones en marcha, en lo que respecta a las condiciones de espacio y tiempo y a los recursos para acción. Resalta, en particular, que las desigualdades frente a la movilidad constituyen actualmente una nueva y crucial dimensión de la fractura social. Enfoca, en seguida, los problemas de acción colectiva generados por la globalización, tanto para la regulación de los desequilíbrios e asimetrias, como para su ajuste en las estructuras políticas y sociales. Sostiene, por último, que una visión orientada por los valores de la democracia, de la ley y del desarollo constituye un buen marco para trazar la agenda de reforma internacional y sus protagonistas.La mondialisation réclame une nouvelle attention aux problèmes de l’action collective. Cet article offre une contribution à l’analyse de ces problèmes. Il considère les changements qui sont en cours, en ce qui concerne l’espace, le temps et les ressources de l’action. Il essaie notamment de montrer que les inégalités face à la mobilité représentent une dimension nouvelle et particulièrement critique de la fracture sociale. Ensuite, on approche les questions soulevées par la mondialisation soit à la régulation des déséquilibres et asymétries, soit à l’encadrement de l’économie par les structures sociales et politiques. Finalement, on soutient qu’une perspective analytique orientée par les valeurs de la démocratie, du droit et du développement constitue un cadre approprié pour la définition d’un agenda de réforme internationale et pour l’identification de ses protagonistes.Mundos Sociais, CIES-IUL, Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)2017-03-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.7458/SPP2017849992por2182-79070873-6529Silva, Augusto Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-28T12:16:30Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/9992Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:46:34.484509Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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