Conhecimento processual da tomada de decisão em orientação : Comparação de jovens com diferentes níveis de mestria utilizando um simulador computadorizado

• Autor(a) principal: Oliveira, Fernando Frazão de
• Data de Publicação: 2001
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/9778

O processo de tomada de decisão tem sido estudado principalmente com base na descrição da natureza das decisões tomadas, contribuindo pouco para a compreensão das estruturas do conhecimento subjacentes ao mesmo. Além de que a complexidade do processo de tomada de decisão leva a que não seja fácil estudá-lo em contexto real ou natural. E por outro lado, estudá-lo num contexto laboratorial, quase sempre se altera o seu sentido. A solução pode então passar pela utilização da simulação computadorizada.A necessidade da escolha do itinerário a seguir faz da Orientação uma modalidade desportiva com uma grande componente estratégica. Tendo em conta a sua especificidade, defendemos os seguintes objectivos para este trabalho: Desenvolver um percurso simulado em Orientação que permita comparar diferentes níveis de mestria, através da medição de variáveis comportamentais e cognitivas, durante o seu desempenho; Comparar o conhecimento processual e a qualidade das decisões tomadas entre grupos de praticantes de Orientação de diferentes níveis de mestria.Recorrendo ao acordo de peritos, foi seleccionado um simulador computadorizado da competição de Orientação (WinOl 1.52); foi validado um percurso que garantisse, em cada pernada, várias opções de itinerário; e foram ordenadas hierarquicamente as opções possíveis. A recolha de dados fornecidos pelo simulador foi complementada com a utilização da técnica think-aloud e com a gravação em vídeo da totalidade os desempenhos. O protocolo foi aplicado a uma amostra constituída por 30 jovens praticantes de Orientação (média de idades de 16.4±0.92) divididos em três grupos de mestria diferentes (10 sujeitos cada): Peritos (5,7±1.42 anos de prática; Intermédios (4.2±1.40 anos de prática; e Iniciados (0.7±0.07 anos de prática).Os resultados revelaram a existência de diferenças significativas entre os grupos extremos na generalidade das variáveis, distinguindo os Peritos como os que cometeram menos erros, demonstraram melhor uma qualidade ...