Transporte automóvel de lactentes e crianças. Conhecimentos e atitudes de mães portuguesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Sara
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Gouveia, Raquel, Sandes, Ana Rita, Correia, Susana, Nascimento, Catarina, Figueira, Joana, Valente, Sandra, Rocha, Evangelista, Justo da Silva, Lincoln
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2007.4717
Resumo: Introdução: Os acidentes rodoviários são a principal causa de morte e incapacidade infantil em Portugal. A utilização dos sistemas de retenção adequados no transporte automóvel de recém-nascidos, lactentes e crianças contribui para a diminuição de lesões em caso de acidente. Objectivos: Determinar os conhecimentos e respectiva fonte de informação das puérperas sobre transporte automóvel de recém-nascidos e crianças e avaliar a intenção sobre a forma de transporte do recém-nascido à saída da maternidade. Métodos: Estudo transversal, realizado na Maternidade de um Hospital Universitário em 2003, com aplicação de um inqué rito a uma amostra de 475 puérperas entre as 24 e as 48 horas pós-parto. Foram estudadas as variáveis respeitantes à caracterização sócio-demográfica, gravidez, parto e recém-nascido e transporte automóvel de recém-nascidos e crianças. Resultados: Verificou-se que 92% das mães não considera seguro o transporte ao colo no automóvel e 80,4% considera mais segura a utilização de cadeira apropriada. À alta hospitalar, 72,8% tenciona utilizar a cadeira apropriada, 18,5% a alcofa e 7,2% tenciona transportar o recém-nascido ao colo no percurso automóvel até ao domicílio. A intenção sobre o modo de transporte do recém-nascido no automóvel relaciona- se com a idade (p=0,011), com a etnia (p<0,01), com a escolaridade (p<0,01) e com a paridade das mães (p=0,04). Apenas 52,6% das mulheres se encontram bem informadas sobre o transporte automóvel seguro e 80,8% refere a comunicação social como fonte de informação. Conclusão: Considera-se necessário que os profissionais de saúde se envolvam na informação sobre transporte automóvel de recém-nascidos e crianças durante a gravidez e puerpério, de forma a incentivar o transporte correcto e a diminuir a morbilidade e mortalidade infantis nos acidentes de viação.
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