Holding parent companies accountable for the Human Rights andenvironmental harms caused by their subsidiaries:
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/148482 |
Resumo: | A globalização permitiu não só o crescimento económico como a criação do seu grande motor — as Multinacionais. Como as leis internacionais relativas à proteção dos Direitos Humanos e Ambiente são consideradas leis criadas de e para os Estados, os problemas criados pelas empresas têm sido ignorados mesmo tendo em conta o grande volume de queixas feitas contra estas, no que concerne o desrespeito pelos Direitos Humanos e pelo Ambiente. Os “UN Guiding Pinciples on Business and Human Rights” (UNGPs) foram criados precisamente para preencher as lacunas criadas pelo Direito Internacional, numa tentativa de chegar a acordo entre Estados e entidades privadas relativamente aos deveres e responsabilidades destas. No entanto, estes princípios não foram a solução para todos os problemas existentes e nos dias de hoje o terceiro pilar destes princípios mantém-se o mais frágil. De acordo com os Direitos Humanos as vítimas têm o direito de acesso à justiça e à reparação/indeminização pelos danos sofridos. Aplicando conceitos como o princípio de “separate corporate personality” e de “limited liability”, a lei das empresas está a impedir o acesso das vítimas à reparação/indeminização. No dia 23 de Fevereiro de 2022 a Comissão Europeia adotou uma nova Diretiva que trouxe uma possível solução para estes problemas. Esta proposta tem por objetivo criar uma obrigação de diligência devida, relativamente aos Direitos Humanos e Ambiente, para as empresas na UE. Esta Diretiva é um grande passo para a responsabilização das empresas nas violações dos Direitos Humanos e Ambiente. No entanto, a proposta apresenta algumas fragilidades que, se não forem corrigidas, podem levar à ineficácia da mesma. O objetivo desta dissertação é analisar a Doutrina “Corporate Veil”, a sua repercussão na vida prática, a proposta da nova Diretiva Europeia e as suas fragilidades e apresentar uma proposta de solução para os problemas detetados nesta Diretiva. |
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Holding parent companies accountable for the Human Rights andenvironmental harms caused by their subsidiaries:the role of the civil law concept of the ´Head of the Household´DireitoA globalização permitiu não só o crescimento económico como a criação do seu grande motor — as Multinacionais. Como as leis internacionais relativas à proteção dos Direitos Humanos e Ambiente são consideradas leis criadas de e para os Estados, os problemas criados pelas empresas têm sido ignorados mesmo tendo em conta o grande volume de queixas feitas contra estas, no que concerne o desrespeito pelos Direitos Humanos e pelo Ambiente. Os “UN Guiding Pinciples on Business and Human Rights” (UNGPs) foram criados precisamente para preencher as lacunas criadas pelo Direito Internacional, numa tentativa de chegar a acordo entre Estados e entidades privadas relativamente aos deveres e responsabilidades destas. No entanto, estes princípios não foram a solução para todos os problemas existentes e nos dias de hoje o terceiro pilar destes princípios mantém-se o mais frágil. De acordo com os Direitos Humanos as vítimas têm o direito de acesso à justiça e à reparação/indeminização pelos danos sofridos. Aplicando conceitos como o princípio de “separate corporate personality” e de “limited liability”, a lei das empresas está a impedir o acesso das vítimas à reparação/indeminização. No dia 23 de Fevereiro de 2022 a Comissão Europeia adotou uma nova Diretiva que trouxe uma possível solução para estes problemas. Esta proposta tem por objetivo criar uma obrigação de diligência devida, relativamente aos Direitos Humanos e Ambiente, para as empresas na UE. Esta Diretiva é um grande passo para a responsabilização das empresas nas violações dos Direitos Humanos e Ambiente. No entanto, a proposta apresenta algumas fragilidades que, se não forem corrigidas, podem levar à ineficácia da mesma. O objetivo desta dissertação é analisar a Doutrina “Corporate Veil”, a sua repercussão na vida prática, a proposta da nova Diretiva Europeia e as suas fragilidades e apresentar uma proposta de solução para os problemas detetados nesta Diretiva.Globalization allowed not only the growth of economy but also the creation of its current greatest motor - multinationals. Because International Law on Human Rights and the Environment protection is seen as something created by the States and for the States, the issues created by the private actors of International Law – companies – have been ignored to a large extent, and a number of corporate Human Rights and environmental harms have been reported. The United Nations Guiding Principles on Business and Human Rights (UNGPs) were created in order to fill in the gaps of International Law and to try to reach a consensus between States and private actors regarding corporate’s respective duties and responsibilities. However, these principles have not solved all the problems and nowadays the third pillar remains the weakest of them all. Enshrined in international Human Rights law, victims have the right to access justice and remedies. By applying concepts like the principle of separate corporate personality and the concept of limited liability, corporate law creates legal barriers for victims to access remedy. On the 23rd of February 2022 the European Commission adopted a new European Directive which brought a possible solution to these problems. This proposal intends to create an environmental and Human Rights due diligence obligation for companies in the European Union (EU). This Directive is indeed a big step towards company’s liability in Human Rights and environmental damages cases. However, the proposal also creates issues that need to be assessed in order to not increase the list of unsatisfactory and defective environmental and Human Rights due diligence legislation. The aims of this dissertation are to analyze: the corporate veil doctrine; its repercussion in case-laws; the proposal of the new European Directive and its flaws; to propose a solution for the problems found in this Directive.Bright, ClaireRUNMilheiras, Alice Maria Pereira2023-02-01T09:57:18Z2023-01-102022-09-012023-01-10T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/148482TID:203184556enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:29:55Zoai:run.unl.pt:10362/148482Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:53:22.808535Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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