Feedback visual na lombalgia crónica de mulheres grávidas e não-grávidas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/24100 |
Resumo: | Enquadramento: A prevalência de dor lombar nas grávidas, como na população em geral, é alta. A abordagem com feedback visual com espelho pode ser um recurso útil, pelo seu potencial efeito hipoalgésico mediado por melhorias da perceção corporal. Ainda assim, esta é uma intervenção pouco estudada, em particular em grávidas com dor lombar crónica. Objetivos: O objetivo principal deste trabalho é avaliar os efeitos imediatos do feedback visual da zona lombar na i) intensidade da dor lombar, ii) amplitude de flexão lombar, iii) movimento de levantar/sentar de uma cadeira, e na iv) perceção da região lombar de mulheres grávidas e não-grávidas com dor lombar crónica e idiopática. Um objetivo secundário, é explorar a associação entre a dor lombar, a catastrofização, o medo ao movimento e a incapacidade associada à dor. Métodos: No total participaram neste estudo piloto 24 participantes (9 grávidas e 15 não-grávidas) com lombalgia crónica. Estas foram inicialmente avaliadas quanto a dados sociodemográficos, intensidade da dor lombar, incapacidade, catastrofização, cinesiofobia e perceção da região lombar. Todas (grávidas e nãográvidas) foram sujeitas a dois tipos de intervenção: realização de movimentos lombares com e sem feedback visual e reavaliadas no final, com cinco minutos de descanso entre intervenções. Resultados: Quanto aos resultados da intervenção com feedback visual, não houve diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis avaliadas (p>0,05). No que toca a associações, nas grávidas houve uma correlação forte entre a intensidade da dor e o medo do movimento (r=0,53) e uma correlação moderada entre a incapacidade e a catastrofização (r=0,32). No grupo das nãográvidas a correlação foi forte entre a incapacidade e a catastrofização (r=0,66), a incapacidade e a cinesiofobia (r=0,67) e a cinesiofobia e a catastrofização (r=0,9). Discussão/Conclusão: O feedback visual com recurso a espelho não parece ter efeitos positivos imediatos na diminuição da intensidade da dor, aumento da flexão lombar ou diminuição do tempo de levantar/sentar. Esta é uma área em expansão, pelo que se sugere a realização de estudos similares com amostras maiores |
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Feedback visual na lombalgia crónica de mulheres grávidas e não-grávidasFeedback visualGrávidasLombalgia crónicaLombarEspelhoDor lombarGestaçãoEnquadramento: A prevalência de dor lombar nas grávidas, como na população em geral, é alta. A abordagem com feedback visual com espelho pode ser um recurso útil, pelo seu potencial efeito hipoalgésico mediado por melhorias da perceção corporal. Ainda assim, esta é uma intervenção pouco estudada, em particular em grávidas com dor lombar crónica. Objetivos: O objetivo principal deste trabalho é avaliar os efeitos imediatos do feedback visual da zona lombar na i) intensidade da dor lombar, ii) amplitude de flexão lombar, iii) movimento de levantar/sentar de uma cadeira, e na iv) perceção da região lombar de mulheres grávidas e não-grávidas com dor lombar crónica e idiopática. Um objetivo secundário, é explorar a associação entre a dor lombar, a catastrofização, o medo ao movimento e a incapacidade associada à dor. Métodos: No total participaram neste estudo piloto 24 participantes (9 grávidas e 15 não-grávidas) com lombalgia crónica. Estas foram inicialmente avaliadas quanto a dados sociodemográficos, intensidade da dor lombar, incapacidade, catastrofização, cinesiofobia e perceção da região lombar. Todas (grávidas e nãográvidas) foram sujeitas a dois tipos de intervenção: realização de movimentos lombares com e sem feedback visual e reavaliadas no final, com cinco minutos de descanso entre intervenções. Resultados: Quanto aos resultados da intervenção com feedback visual, não houve diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis avaliadas (p>0,05). No que toca a associações, nas grávidas houve uma correlação forte entre a intensidade da dor e o medo do movimento (r=0,53) e uma correlação moderada entre a incapacidade e a catastrofização (r=0,32). No grupo das nãográvidas a correlação foi forte entre a incapacidade e a catastrofização (r=0,66), a incapacidade e a cinesiofobia (r=0,67) e a cinesiofobia e a catastrofização (r=0,9). Discussão/Conclusão: O feedback visual com recurso a espelho não parece ter efeitos positivos imediatos na diminuição da intensidade da dor, aumento da flexão lombar ou diminuição do tempo de levantar/sentar. Esta é uma área em expansão, pelo que se sugere a realização de estudos similares com amostras maioresBackground: The prevalence of low back pain in pregnant women is high, as in the general population. The approach with mirror visual feedback can be a useful resource, because of its potential hypoalgesic effect mediated by improvements in body perception. Even so, this is a poorly studied intervention, particularly in pregnant women with chronic low back pain. Objectives: The aim of this study is to evaluate the immediate effects of low back visual feedback on i) the intensity of low back pain, ii) the range of motion of low back flexion, iii) the raising / sitting movement of a chair, and in iv) perception of low back region in pregnant and non-pregnant women with chronic and idiopathic low back pain. A secondary aim is to explore the association between low back pain, catastrophization, kinesiophobia and disability associated with the pain. Methods: A total of 24 participants (9 pregnant and 15 non-pregnant) with chronic low back pain participated in this pilot study. These were assessed both at baseline and post-intervention for low back pain intensity, disability, catastrophizing, kinesiophobia and low back perception. All (pregnant and non-pregnant) were given two types of intervention: execution of low back movements with and without visual feedback with five minutes rest between interventions. Results: There were no significant effects of any of the two interventions in any of the evaluated variables (p> 0.05) for both pregnant and non-pregnant women. For pregnant women, there was a strong correlation between pain intensity and fear of movement (r=0,53) and a moderate correlation between disability and catastrophizing (r=0,32). For non-pregnant women, correlation was strong between disability and catastrophizing (r = 0,66), disability and kinesiophobia (r=0,67) and kinesiophobia and catastrophizing (r=0,9). Discussion / Conclusion: Mirror visual feedback doesn´t appear to have immediate positive effects on pain intensity, low back flexion, or on standing / sitting. This is area of study in expansion, and similar studies with larger samples are required.2018-09-20T11:17:58Z2018-07-17T00:00:00Z2018-07-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/24100porRibeiro, Inês Mirandainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:47:30Zoai:ria.ua.pt:10773/24100Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:57:55.989299Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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