Vidas deslocadas pelo colonialismo e pela guerra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/87359 https://doi.org/10.15448/1980-864X.2019.2.32405 |
Resumo: | MEMOIRS - Children of Empires and European Postmemories (648624) |
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Vidas deslocadas pelo colonialismo e pela guerraLives displaced by colonialism and warVidas desplazadas por el colonialismo y la guerraPós-colonialismosGuerras coloniaisPercursos de vidaPost-colonialismColonial warsLife pathsPostcolonialismsGuerras colonialesItinerarios de vidaMEMOIRS - Children of Empires and European Postmemories (648624)Quando uma guerra termina, não termina com ela tudo o que ela criou, modificou, violentou e destruiu. Depois de uma guerra, os que lhe sobrevivem têm de reconstruir-se e de recompor as suas vidas de acordo com esse legado em articulação com a realidade que o fim do conflito inaugura. Sobrevivem esses sobreviventes, e com eles as heranças que a guerra lhes deixou. É de algumas dessas heranças que trata este texto, que apresenta uma reflexão sobre a forma como a guerra colonial que Portugal travou em África entre 1961 e 1974 interferiu nos percursos de vida de antigos combatentes africanos que integraram as Forças Armadas Portuguesas (FAP) e que passaram a residir em Portugal, após a libertação dos territórios onde nasceram. Com base em um trabalho de pesquisa de caráter qualitativo com recurso a histórias de vida, procurou-se perceber o sentido que esses homens atribuíam aos seus percursos marcados por descontinuidades e momentos particularmente fraturantes no que toca a construção de projetos de vida. Para isso, caracterizam-se os diversos tipos de percursos que resultaram dessa análise, bem como alguns dos eixos discursivos que esses homens mobilizaram para justificar as diversas opções que tomaram ao longo dos mesmos. A análise é utilizada para interpelar a problemática da construção de identidades marcadas por descontinuidades e por posicionamentos aparentemente contraditórios.When a war ends, it does not end with everything that is created, modified, violated, and destroyed. After a war, those who survive must rebuild and recompose their lives in accordance with this legacy in articulation with the reality that the end of the conflict inaugurates. These survivors survive and with them the legacies that the war left them. It is about some of these legacies that this text deals with a reflection on how the colonial war, that Portugal waged in Africa between 1961 and 1974, interfered with the existence of former African combatants who were part of the Portuguese Armed Forces (PAF) and lived in Portugal after the liberation of the territories where they were born. Based on qualitative research with the use of life histories, the paths of some of these men were reconstructed and it was tried to understand the sense that they attributed to their existences marked by discontinuities and particularly fractured moments in the construction of life projects. This article characterizes the different types of paths that resulted from this analysis as well as some of the discursive axes that these men mobilized to justify the diverse options that they took along them. This analysis, in turn, is used to discuss the problem of the construction of identities marked by apparently contradictory positions.Cuando una guerra termina, no termina con ella todo lo que ella creó, modificó, violó y destruyó. Después de una guerra, los que le sobreviven tienen que reconstruirse y de recomponer sus vidas de acuerdo con ese legado en articulación con la realidad que el fin del conflicto inaugura. Sobreviven estos sobrevivientes, y con ellos las herencias que la guerra les dejó. Es sobre algunos de estos legados que habla este texto que reflexiona sobre como la guerra colonial que Portugal protagonizó en África entre 1961 y 1974 interfirió en las de los antiguos combatientes africanos que han integrado las Fuerzas Armadas Portuguesas (FAP) y que pasaron a vivir en Portugal después de la liberación de los territorios donde nacieron. Con base en un trabajo de investigación de carácter cualitativo con recurso a historias de vida, se reconstruyeron las trayectorias de vida de algunos de esos hombres y se procuró percibir el sentido que los mismos atribuyeron a sus existencias marcadas por discontinuidades y momentos particularmente fracturantes en lo que toca a construcción de proyectos de vida. En este texto se caracterizan los diversos tipos de recorridos que resultaron de este análisis así como algunos de los ejes discursivos que esos hombres movilizaron para justificar las diversas opciones que tomaron a lo larrgo de los mismos. Esta análisis, a su vez, se utiliza para interpelar la problemática de la construcción de identidades marcadas por posicionamientos aparentemente contradictorios.ediPUCRS2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/87359http://hdl.handle.net/10316/87359https://doi.org/10.15448/1980-864X.2019.2.32405por1980-864X0101-4064http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/iberoamericana/article/view/32405Rodrigues, Fátima da Cruzinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-05-25T06:38:55Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/87359Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:08:17.650763Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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