Determinantes da estrutura de capital nos setores hoteleiro e industrial: Uma análise comparativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mouro, Ana Raquel Duarte
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/5522
Resumo: Neste estudo procurou-se comparar a estrutura de capital das empresas dos setor industrial e do setor hoteleiro, tendo-se utilizado uma amostra com um total de 14239 empresas, 13309 da indústria e 930 da hotelaria, durante o período de análise compreendido entre 2003 e 2012. Para levar a cabo este estudo comparativo recorreu-se à análise de alguns determinantes de estrutura de capital, utilizados como variáveis independentes. Para as variáveis dependentes utilizou-se a variável endividamento total, endividamento de médio e longo prazo e endividamento de curto prazo. Os resultados da investigação mostraram que o endividamento de curto prazo é o mais utilizado para ambos os setores. Considerando o endividamento total são determinantes comuns aos dois setores a idade, a dimensão e a rendibilidade. Tendo em conta o endividamento de médio e longo prazo, a dimensão e a rendibilidade são determinantes comuns aos dois setores. Já no curto prazo, são determinantes da indústria e da hotelaria as variáveis idade, composição do ativo e rendibilidade. Tanto as empresas hoteleiras Portuguesas, como as industriais preferem o autofinanciamento ao financiamento externo, uma vez que existe uma relação negativa entre endividamento e rendibilidade, o que está de acordo com a teoria da Pecking Order. Também para os dois setores em estudo, a relação positiva entre a dimensão das empresas e o endividamento está em concordância com a teoria do Trade-Off e da Sinalização. O sinal negativo entre a composição do ativo e o endividamento comprova a teoria da Agência, mostrando que a dívida tem uma ação disciplinadora sobre os gestores, sendo os problemas de agência entre acionistas e credores escassos. Concluindo, as teorias funcionam de forma complementar.
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