Sê inteiro. A autenticidade do sentir e a autonomia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.8470 |
Resumo: | Pensar a educação como formação da atenção, implica atender também aos perigos dessa fórmula. Neste ensaio procuro interrogar as determinações educativas e culturais sobre o sentir – dos sentidos e dos sentimentos – e o modo como a poesia de Fernando Pessoa nos ajuda a compreender a necessidade de uma pedagogia do desaprender, de modo a que cada um se aproxime mais de si mesmo. Não de um sim já (de)terminado, mas um si sempre por vir, a fazer-se, e autónomo: capaz de sentir e saber o que sente; de pensar por si e saber o que pensa, afastando-se da simples repetição do já-sentido e do já-pensado – mas consciente da vivermos sob influência de outros. Como pode uma educação ajudar a desenvolver as múltiplas linguagens expressivas para que cada um aceda ao que sente e pensa? Como pode a educação contrariar a fragmentação contemporânea, permitindo a formação de um ser inteiro – que está todo em cada coisa e no mínimo que faz? |
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