Influência do ângulo crítico do ombro na ocorrência e recorrência da instabilidade da articulação glenoumeral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jorge, Ana Filipa Forjaco
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/30754
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017
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spelling Influência do ângulo crítico do ombro na ocorrência e recorrência da instabilidade da articulação glenoumeralÂngulo crítico do ombroInstabilidade glenoumeralOrtopediaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017Introdução: Muitos parâmetros estruturais ósseos influenciam o comportamento de patologias do ombro, como o ângulo crítico do ombro (ACO), cuja importância é reconhecida em diversas doenças degenerativas.(1) Por outro lado, a instabilidade da articulação glenoumeral é uma entidade muito frequente e a sua recorrência depende de diversos fatores. O presente estudo investigou a influência do ACO na ocorrência e recorrência da instabilidade glenoumeral, avaliando este parâmetro em ombros com instabilidade glenoumeral e analisando a relação entre este e o número de episódios de instabilidade em cada ombro. Métodos: Este foi um estudo observacional retrospetivo. Com recurso a uma amostra de 34 ombros, foi feita uma medição do ACO nas respetivas radiografias anteroposteriores e uma análise descritiva e estatística dos dados obtidos. Avaliou-se a demografia do ACO nessa amostra e a relação entre os seus valores médios e o número de episódios de instabilidade em cada ombro (com recurso às análises de regressão linear e não linear e ao teste de correlação de Pearson). Resultados: A média dos ACO apurados foi de 38,61º com desvio padrão de 4,96º. Foram contabilizados 12 ombros com ACO inferior a 35º e 22 com ACO superior a 35º. A variável “ACO médio” seguiu uma distribuição normal, ao contrário da variável “Número de episódios de instabilidade”. As análises de regressão linear e não linear e o teste de correlação de Pearson não demonstraram a existência de relação entre as duas variáveis. Discussão: Os resultados obtidos sugeriram que doentes com instabilidade glenoumeral têm uma preponderância de ACO superiores ao intervalo considerado normal, mas que o número de episódios de instabilidade é independente do ACO. A importância clínica deste estudo prende-se com a investigação de mais fatores com influência na instabilidade glenoumeral e na sua recorrência, já que esta compreensão é fulcral para a abordagem terapêutica desta entidade.Introduction: There are many parameters of the bone structure which influence the evolution of shoulder disease, such as the critical shoulder angle (CSA), for example, important in several degenerative diseases.(1) On the other hand, glenohumeral instability is a very common entity and its recurrence depends on various factors. The present study investigated the influence of the CSA on the occurrence and recurrence of glenohumeral instability, by evaluating this parameter in cases of glenohumeral instability and analyzing the relationship between the CSA and the number of episodes of instability in each shoulder. Methods: This was an observational retrospective study. Using a sample of 34 shoulders, a CSA measurement was made on the respective anteroposterior radiographs and a descriptive and statistical analysis of the data was performed. We evaluated the CSA demographics in this sample and the relationship between its mean values and the number of instability episodes in each shoulder (using linear and nonlinear regression analysis and Pearson’s correlation test). Results: The mean CSA value was 38.61º with a standard deviation of 4.96°. There were 12 shoulders with CSA lower than 35º and 22 with CSA greater than 35º. The variable "mean CSA" followed a normal distribution, unlike the variable "Number of instability episodes". Linear and nonlinear regression analyzes and Pearson's correlation test failed to demonstrate the existence of a relationship between the two variables. Discussion: The findings of the present study suggested that patients with glenohumeral instability have a preponderance of CSA values greater than the range considered normal, but that the number of episodes of instability is independent of CSA. The clinical importance of this study is related to the investigation of more influent factors in glenohumeral instability occurrence and recurrence, since this knowledge is crucial for the therapeutic approach of this entity.Sarmento, Marco Aurelio Carmelino CardosoRepositório da Universidade de LisboaJorge, Ana Filipa Forjaco2018-01-19T14:02:47Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/30754TID:201778866porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:23:40Zoai:repositorio.ul.pt:10451/30754Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:46:21.079067Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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