Relatório de Estágio. Risco de quedas em idosos institucionalizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/28831 |
Resumo: | Quando comparados com os idosos não institucionalizados, os institucionalizados apresentam um maior risco de queda. Esta resulta de interações complexas entre fatores intrínsecos e extrínsecos, constituindo assim, um problema de saúde pública que tem repercussões tanto para o idoso como para a família e comunidade. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo principal avaliar o risco de quedas em idosos institucionalizados, e pesquisar possíveis associações entre o risco de cair e variáveis sociodemográficas e clínicas. Métodos: Estudo correlacional e transversal, inserido numa abordagem quantitativa. A população reporta-se aos utentes residentes no ano de 2023 no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Carrazeda de Ansiães. Obteve-se uma amostra de 45 idosos institucionalizados. Optou-se por recolher os dados sob a forma de entrevista estruturada em questionário, construído com base na literatura em estudos de natureza similar. O risco de queda foi avaliado pela Escala de Quedas de Morse. Resultados: A amostra é maioritariamente feminina (66,7%), com uma média de idades de 82,8 anos, viúvos (62,2%) e com o 1.º Ciclo (4.ª classe) (51,1%). Em termos de institucionalização, esta varia entre o 1 e 22 anos. Quanto à caracterização clínica dos idosos, apresentam diminuição de visão (73,3%), dificuldades em caminhar (55,6%) e todos tomam medicação oral diária, sendo que 75,6% dos idosos se encontram polimedicados. No que se refere aos auxiliares de marcha, 53,0% mencionam terem necessidade de os usar, sobressaindo o uso da bengala/1canadiana (n=16). A maioria (86,7%) menciona, que nos últimos 12 meses, não sofreram qualquer queda. Globalmente, o valor médio obtido no teste Up and Go foi de 15,3±5,5 e na Escala de Morse 32,1±18,7, sendo que nesta escala 42,2% apresentam baixo risco de queda. Foram identificadas diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis uso de meios auxiliares de marcha e quedas nos últimos 12 meses com a variável risco de quedas. Verificou-se uma forte correlação (r= 0,704) entre as pontuações Morse e os tempos Up and Go, e que os idosos que apresentam pontuações mais altas na escala de Morse são pessoas com maior idade (r= 0,425). Conclusão: Os inquiridos revelam baixo risco de queda. Sugere-se alargar o estudo a outras populações, face à reduzida amostra, para o desenvolvimento desta temática |
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Relatório de Estágio. Risco de quedas em idosos institucionalizadosIdososAcidentes por quedasInstitucionalizaçãoCasas de repousoDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeQuando comparados com os idosos não institucionalizados, os institucionalizados apresentam um maior risco de queda. Esta resulta de interações complexas entre fatores intrínsecos e extrínsecos, constituindo assim, um problema de saúde pública que tem repercussões tanto para o idoso como para a família e comunidade. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo principal avaliar o risco de quedas em idosos institucionalizados, e pesquisar possíveis associações entre o risco de cair e variáveis sociodemográficas e clínicas. Métodos: Estudo correlacional e transversal, inserido numa abordagem quantitativa. A população reporta-se aos utentes residentes no ano de 2023 no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Carrazeda de Ansiães. Obteve-se uma amostra de 45 idosos institucionalizados. Optou-se por recolher os dados sob a forma de entrevista estruturada em questionário, construído com base na literatura em estudos de natureza similar. O risco de queda foi avaliado pela Escala de Quedas de Morse. Resultados: A amostra é maioritariamente feminina (66,7%), com uma média de idades de 82,8 anos, viúvos (62,2%) e com o 1.º Ciclo (4.ª classe) (51,1%). Em termos de institucionalização, esta varia entre o 1 e 22 anos. Quanto à caracterização clínica dos idosos, apresentam diminuição de visão (73,3%), dificuldades em caminhar (55,6%) e todos tomam medicação oral diária, sendo que 75,6% dos idosos se encontram polimedicados. No que se refere aos auxiliares de marcha, 53,0% mencionam terem necessidade de os usar, sobressaindo o uso da bengala/1canadiana (n=16). A maioria (86,7%) menciona, que nos últimos 12 meses, não sofreram qualquer queda. Globalmente, o valor médio obtido no teste Up and Go foi de 15,3±5,5 e na Escala de Morse 32,1±18,7, sendo que nesta escala 42,2% apresentam baixo risco de queda. Foram identificadas diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis uso de meios auxiliares de marcha e quedas nos últimos 12 meses com a variável risco de quedas. Verificou-se uma forte correlação (r= 0,704) entre as pontuações Morse e os tempos Up and Go, e que os idosos que apresentam pontuações mais altas na escala de Morse são pessoas com maior idade (r= 0,425). Conclusão: Os inquiridos revelam baixo risco de queda. Sugere-se alargar o estudo a outras populações, face à reduzida amostra, para o desenvolvimento desta temáticaWhen compared with the non-institutionalized elderly, the institutionalized ones have a higher risk of falling. This results from a complex interaction between intrinsic and extrinsic factors, thus constituting a public health problem that has repercussions for both the elderly and the family and community. Aim: The main objective of this study was to assess the risk of falls in institutionalized elderly people, and to investigate possible associations between the risk of falling and sociodemographic and clinical variables. Methods: This is a correlational and cross-sectional study, inserted in a quantitative approach. The population refers to users residing in the year 2023 at the Lar da Santa Casa da Misericórdia de Carrazeda de Ansiães. A sample of 45 institutionalized elderlies was obtained. It was decided to collect the data in the form of a structured interview in a questionnaire, constructed based on the literature in studies of a similar nature. The risk of falling was assessed using the Morse Fall Scale. Results: The sample is mostly female (66.7%), with an average age of 82.8 years, widowed (62.2%) and with the 1st cycle (4th grade) (51.1%). In terms of institutionalization, this varies between 1 and 22 years. As for the clinical characterization of the elderly, they have decreased vision (73.3%), difficulties in walking (55.6%) and all take daily oral medication, with 75.6% of the elderly being polymedicated. With regard to walking aids, 53.0% mentioned having the need to use them, especially the use of a cane/cane (n=16). Most (86.7%) mention that in the last 12 months they have not suffered any falls. Globally, the average value obtained in the Up and Go test was 15.3±5.5 and in the Morse Scale 32.1±18.7, and in this scale 42.2% have low risk of falling. Statistically significant differences were identified between the variables use of walking aids and falls in the last 12 months with the variable risk of falls. There was a strong correlation (r= 0.704) between Morse scores and Up and Go times, and that elderly people with higher scores on the Morse scale are older people (r= 0.425). Conclusion: Respondents reveal low risk of falling. It is suggested to extend the study to other populations, given the reduced sample, for the development of this theme.Preto, LeonelBiblioteca Digital do IPBNozes, Nélia Alexandra Mesquita2023-10-25T08:21:06Z20232023-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/28831TID:203372549porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T11:02:56Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/28831Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:18:47.355135Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Quando comparados com os idosos não institucionalizados, os institucionalizados apresentam um maior risco de queda. Esta resulta de interações complexas entre fatores intrínsecos e extrínsecos, constituindo assim, um problema de saúde pública que tem repercussões tanto para o idoso como para a família e comunidade. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo principal avaliar o risco de quedas em idosos institucionalizados, e pesquisar possíveis associações entre o risco de cair e variáveis sociodemográficas e clínicas. Métodos: Estudo correlacional e transversal, inserido numa abordagem quantitativa. A população reporta-se aos utentes residentes no ano de 2023 no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Carrazeda de Ansiães. Obteve-se uma amostra de 45 idosos institucionalizados. Optou-se por recolher os dados sob a forma de entrevista estruturada em questionário, construído com base na literatura em estudos de natureza similar. O risco de queda foi avaliado pela Escala de Quedas de Morse. Resultados: A amostra é maioritariamente feminina (66,7%), com uma média de idades de 82,8 anos, viúvos (62,2%) e com o 1.º Ciclo (4.ª classe) (51,1%). Em termos de institucionalização, esta varia entre o 1 e 22 anos. Quanto à caracterização clínica dos idosos, apresentam diminuição de visão (73,3%), dificuldades em caminhar (55,6%) e todos tomam medicação oral diária, sendo que 75,6% dos idosos se encontram polimedicados. No que se refere aos auxiliares de marcha, 53,0% mencionam terem necessidade de os usar, sobressaindo o uso da bengala/1canadiana (n=16). A maioria (86,7%) menciona, que nos últimos 12 meses, não sofreram qualquer queda. Globalmente, o valor médio obtido no teste Up and Go foi de 15,3±5,5 e na Escala de Morse 32,1±18,7, sendo que nesta escala 42,2% apresentam baixo risco de queda. Foram identificadas diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis uso de meios auxiliares de marcha e quedas nos últimos 12 meses com a variável risco de quedas. Verificou-se uma forte correlação (r= 0,704) entre as pontuações Morse e os tempos Up and Go, e que os idosos que apresentam pontuações mais altas na escala de Morse são pessoas com maior idade (r= 0,425). Conclusão: Os inquiridos revelam baixo risco de queda. Sugere-se alargar o estudo a outras populações, face à reduzida amostra, para o desenvolvimento desta temática |
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