O problema fitossanitário dos pinhais do Estoril
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1976 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/17107 |
Resumo: | f!eita uma análise à vegetação natural da região a oeste de Lisboa e a sul da serra de Sintra, onde se enquadra o Estoril, conclui-se que o pinheiro bravo (Pinus pinaster Soll.), o pinheiro manso {Pinus pinea L.) e o pinheiro do Alepo {Pinus halepensis Mill.) ocupam os solos de origem granítica, as areias do Cretácico e do Pliocénico e ainda as formações recentes de dunas que aparecem a cobrir as formações calcárias que predominam na região. A maior ou menor espessura das camadas arenosas e a sua maior ou menor riqueza em calcário determinam a dominância de uma ou outra das espécies de pinheiro. O pinheiro bravo é o que menos suporta os solos calcários, sendo o pinheiro do Alepo que a eles se adapta mais facilmente. Indica-se neste trabalho a composição florística das associações vegetais mais frequentes, que são de características xerófitas e tipicamente mediterrânicas e se encontram bastante degradadas. Anotam-se igualmente valiosos vestígios, encontrados na região, do que teria sido a vegetação natural. As pragas entomológicas que apressam a morte dos pinheiros no Estoril são também descritas. Entre estas destacam-se, como mais perigosas, a «hilésina» (Blastophagus piniperda L.) e o «bóstricos pequeno» (Ips crosus Woll.). O problema das pragas dos pinhais é agravado por um completo desprezo pelas mais elementares regras de Higiene Florestal e pelo pouco cuidado em não deteriorar as árvores com as obras de urbanização. Também os incêndios, que não são raros, contribuem para agravar mais o problema de conservação do pinhal |
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