Strontium-rich Microspheres and Basalt Fibers Characterization for Bone Regeneration Applications
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/24318 |
Resumo: | A regeneração óssea representa um desafio clínico, devido à limitada capacidade de auto-regeneração do osso para defeitos de dimensões críticas, e aos resultados por vezes não muito satisfatórios dos atuais métodos de tratamento como a utilização de enxertos ósseos, que estão associados a elevados custos e potenciais riscos para a saúde. Com a crescente prevalência de doenças relacionadas com o osso e de incidentes que conduzem a defeitos ósseos, há uma necessidade de desenvolver soluções mais eficazes e económicas para enfrentar estes desafios. Este estudo investiga a potencial utilização de microesferas ricas em estrôncio para a regeneração óssea, tendo em vista a sua aplicação direta ou como componentes de um sistema híbrido injetável. As partículas sendo esféricas, têm uma forma mais adequada para implantação do que partículas irregulares devido às suas características únicas de empacotamento com poros uniformes entre as partículas. Foram estudados três tipos de microesferas com diferentes composições: hidroxiapatite (HApCa), hidroxiapatite dopada com estrôncio (HApSr) e fosfato de estrôncio (SrPhos). Procedeu se também ao estudo de fibras de basalto (BF) com o objetivo de estas serem utilizadas como material de reforço estrutural na produção de scaffolds para aplicações osteoarticulares. Foram utilizadas diferentes técnicas de caraterização de materiais para avaliar as propriedades morfológicas e físico químicas dos biomateriais em estudo, incluindo a micro tomografia computorizada (micro-CT), a microscopia eletrónica de varrimento (SEM), a espetroscopia de raios X por dispersão de energia (EDS) e a espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), tendo sido também realizadas medições do potencial zeta. Foram igualmente realizados para todos os materiais em estudo, testes de biocompatibilidade com as linhas celulares MC3T3 e RAW 264.7. As microesferas com estrôncio na sua composição (HApSr e SrPhos) apresentaram melhores resultados em termos de atividade metabólica e viabilidade celular, em comparação com as microesferas sem estrôncio (HApCa). Por sua vez, as fibras de basalto não apresentaram efeitos adversos nas células, como demonstrado pelos resultados dos testes de biocompatibilidade. A microscopia confocal e o SEM confirmaram a adesão das células às microesferas e às fibras de basalto, não tendo sido observada qualquer diferença significativa na adesão das células entre as diferentes microesferas. Estes resultados confirmam o efeito benéfico que o estrôncio poderá ter em aplicações de regeneração óssea e contribuem para a validação da possibilidade de utilização de microesferas de fosfato de estrôncio como um novo biomaterial para esse fim. Os resultados obtidos sugerem também que as fibras de basalto, ainda muito pouco exploradas como biomaterial, poderão constituir um reforço mecânico de grande potencial biológico para ser usado em scaffolds para regeneração óssea. |
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Strontium-rich Microspheres and Basalt Fibers Characterization for Bone Regeneration ApplicationsStrontiummicrospheresbone regenerationbasalt fibersDomínio/Área Científica::Engenharia e TecnologiaA regeneração óssea representa um desafio clínico, devido à limitada capacidade de auto-regeneração do osso para defeitos de dimensões críticas, e aos resultados por vezes não muito satisfatórios dos atuais métodos de tratamento como a utilização de enxertos ósseos, que estão associados a elevados custos e potenciais riscos para a saúde. Com a crescente prevalência de doenças relacionadas com o osso e de incidentes que conduzem a defeitos ósseos, há uma necessidade de desenvolver soluções mais eficazes e económicas para enfrentar estes desafios. Este estudo investiga a potencial utilização de microesferas ricas em estrôncio para a regeneração óssea, tendo em vista a sua aplicação direta ou como componentes de um sistema híbrido injetável. As partículas sendo esféricas, têm uma forma mais adequada para implantação do que partículas irregulares devido às suas características únicas de empacotamento com poros uniformes entre as partículas. Foram estudados três tipos de microesferas com diferentes composições: hidroxiapatite (HApCa), hidroxiapatite dopada com estrôncio (HApSr) e fosfato de estrôncio (SrPhos). Procedeu se também ao estudo de fibras de basalto (BF) com o objetivo de estas serem utilizadas como material de reforço estrutural na produção de scaffolds para aplicações osteoarticulares. 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A microscopia confocal e o SEM confirmaram a adesão das células às microesferas e às fibras de basalto, não tendo sido observada qualquer diferença significativa na adesão das células entre as diferentes microesferas. Estes resultados confirmam o efeito benéfico que o estrôncio poderá ter em aplicações de regeneração óssea e contribuem para a validação da possibilidade de utilização de microesferas de fosfato de estrôncio como um novo biomaterial para esse fim. Os resultados obtidos sugerem também que as fibras de basalto, ainda muito pouco exploradas como biomaterial, poderão constituir um reforço mecânico de grande potencial biológico para ser usado em scaffolds para regeneração óssea.Bone regeneration represents a clinical challenge, due to the limited self-regeneration capacity of bone for defects of critical dimensions, and the sometimes not very satisfactory results of current treatment methods, such as the use of bone grafts, which are associated with high costs and potential health risks. With a growing prevalence of bone-related diseases and incidents leading to bone defects, there is a pressing need for more effective and cost-efficient solutions to address these challenges. This study investigates the potential use of strontium-rich microspheres for bone regeneration, having in mind its direct application, or as components of an injectable hybrid system. The particles being spherical have a more suitable shape than irregular granules for implantation because of their unique packing characteristics with uniform pores between particles. Three types of microspheres with different compositions were studied: hydroxyapatite (HApCa), strontium-doped hydroxyapatite (HApSr), and strontium phosphate (SrPhos). Also, basalt fibers (BF) were investigated, with the aim of using them as structural reinforcement material for the production of scaffolds for osteoarticular applications. Different material characterization techniques were employed to assess the morphological and physicochemical properties of the biomaterials under study, including micro computed tomography (micro-CT), Scanning Electron Microscopy (SEM), Energy-Dispersive X-ray Spectroscopy (EDS), Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR), and zeta potential measurements. Biocompatibility tests were also conducted on all materials with the MC3T3 and RAW 264.7 cell lines. Strontium-containing microspheres (HApSr and SrPhos) showed enhanced results in terms of cell metabolic activity and viability, compared to strontium-free microspheres (HApCa). Additionally, basalt fibers exhibited no adverse effects on cells, as demonstrated by favorable results from the biocompatibility tests. Confocal microscopy and SEM confirmed cell adhesion to both microspheres and basalt fibers, with no significant difference observed in cell adhesion among different microspheres. These results confirm the beneficial effect that strontium may have in bone regeneration applications and validate the potential interest of strontium phosphate microspheres as a new biomaterial for this purpose. The obtained results also suggest that basalt fibers, a material still relatively unexplored as a biomaterial, could represent a mechanically strong reinforcement with significant biological potential for use in scaffolds for bone regeneration.Ribeiro, Maria Cristina CastroRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoSilva, Sofia Tomé da2023-11-022026-11-02T00:00:00Z2023-11-02T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/24318TID:203414608enginfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-27T01:49:12Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/24318Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:56:13.924222Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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