Contribuição para a validação da escala de positividade : emoções positivas e emoções negativas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/7217 |
Resumo: | Com o impulso da psicologia positiva, o bem-estar subjetivo e felicidade tem sido cada vez mais entendido com a presença e intensidade de emoções positivas experimentadas e o significado adaptativo destas na construção de recursos pessoais a longo prazo sem que isso signifique a ausência de emoções negativas, mas sim de dotar o indivíduo de recursos para anular os efeitos de emoções negativas. Tendo em conta que as emoções positivas e negativas fazem parte do dia-a-dia dos indivíduos, e têm funções adaptativas distintas e complementares, houve a necessidade de desenvolver uma medida que medisse emoções positivas e emoções negativas e fornecesse uma nova perspetiva sobre o significado adaptativo das emoções positivas nos comportamentos e pensamentos habituais do sujeito, nomeadamente, a Escala de Positividade (Fredrickson, 2004, 2009, 2013). Com o objetivo de validar a mesma para a população Portuguesa, 252 adultos (49.2% do sexo masculino e 50.8% do sexo feminino), com uma média de idade de 37,02 anos (DP = 10,49) e uma escolaridade média de 12,31 (DP = 2,99) completaram um questionário de dados demográficos e as medidas Escala de Positividade (Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2012), Escala de Satisfação com a Vida (Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2012) e a Escala de Afeto Positivo e Negativo (Watson, Clark e Tellegen, 1988; versão traduzida por Baptista, 2012). O procedimento estatístico realizado permitiu concluir que a Escala de Positividade apresenta boas qualidades psicométricas, uma correlação positiva e significativa de emoções positivas com a satisfação com a vida e afeto positivo, assim como correlacionam-se negativamente as emoções negativas e afeto negativo. Os resultados confirmaram a associação de emoções positivas com a satisfação com a vida e experiências (afetividade) positivas. |
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Contribuição para a validação da escala de positividade : emoções positivas e emoções negativasMESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDEPSICOLOGIAEMOÇÕES POSITIVASEMOÇÕES NEGATIVASSATISFAÇÃO COM A VIDAAFETIVIDADEPSYCHOLOGYPOSITIVE EMOTIONSNEGATIVE EMOTIONSLIFE SATISFACTIONAFFECTIVITYCom o impulso da psicologia positiva, o bem-estar subjetivo e felicidade tem sido cada vez mais entendido com a presença e intensidade de emoções positivas experimentadas e o significado adaptativo destas na construção de recursos pessoais a longo prazo sem que isso signifique a ausência de emoções negativas, mas sim de dotar o indivíduo de recursos para anular os efeitos de emoções negativas. Tendo em conta que as emoções positivas e negativas fazem parte do dia-a-dia dos indivíduos, e têm funções adaptativas distintas e complementares, houve a necessidade de desenvolver uma medida que medisse emoções positivas e emoções negativas e fornecesse uma nova perspetiva sobre o significado adaptativo das emoções positivas nos comportamentos e pensamentos habituais do sujeito, nomeadamente, a Escala de Positividade (Fredrickson, 2004, 2009, 2013). Com o objetivo de validar a mesma para a população Portuguesa, 252 adultos (49.2% do sexo masculino e 50.8% do sexo feminino), com uma média de idade de 37,02 anos (DP = 10,49) e uma escolaridade média de 12,31 (DP = 2,99) completaram um questionário de dados demográficos e as medidas Escala de Positividade (Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2012), Escala de Satisfação com a Vida (Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2012) e a Escala de Afeto Positivo e Negativo (Watson, Clark e Tellegen, 1988; versão traduzida por Baptista, 2012). O procedimento estatístico realizado permitiu concluir que a Escala de Positividade apresenta boas qualidades psicométricas, uma correlação positiva e significativa de emoções positivas com a satisfação com a vida e afeto positivo, assim como correlacionam-se negativamente as emoções negativas e afeto negativo. Os resultados confirmaram a associação de emoções positivas com a satisfação com a vida e experiências (afetividade) positivas.With the push of positive psychology, subjective well-being and happiness has been increasingly understood with the presence and intensity experienced positive emotions and the adaptive significance of these in building personal resources in the long run without this meaning a lack of emotions negative, but rather to provide the individual resources to nullify the effects of negative emotions. Given that the positive and negative emotions are part of day-to-day life of individuals, and have distinct and complementary adaptive functions, there was the need to develop a measure that measures negative positive emotions and emotions and provide a new perspective on the meaning adaptive behaviors of positive emotions and habitual thoughts of the subject, inter alia, Positivity Scale (Fredrickson, 2004, 2009, 2013). In order to validate the same for the Portuguese population, 252 adults (49.2% male and 50.8% female) with a mean age of 37.02 years (SD = 10.49) and an average schooling 12.31 (SD = 2.99) completed a demographic questionnaire and measures Positivity Scale (Fredrickson, 2009; translated by Baptista, 2012), Satisfaction with Life Scale (Diener, Emmons, Larsen, & Griffin 1985; translated by Baptista, 2012) and the Positive and Negative Affect Scale (Watson, Clark and Tellegen, 1988; translated by Baptista, 2012). The statistical procedure performed showed that the positivity scale has good psychometric qualities, a positive and significant correlation of positive emotions with life satisfaction and positive affect, and correlate negatively negative emotions and negative affect. The results confirmed the association of positive emotions with satisfaction with life and experiences (affective) positive.2016-08-31T11:17:30Z2015-01-01T00:00:00Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7217TID:201250594porLuis, Susana Maria Faustinoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:07:37Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7217Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:14:56.899633Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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