O sentido da modernidade en Ian McEwan: saturday e as inquietações de Henry Perowne

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galrito, Irene Maria Cunha
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/14156
Resumo: Esta dissertação analisa Saturday (2005), romance de Ian McEwan, um dos mais reconhecidos autores da literatura britânica contemporânea. Identificado, por vezes, como o escritor nacional por excelência, McEwan cria nas suas obras uma permanente relação entre razão e intuição, as quais se entrecruzam e digladiam de forma evidente no romance. Saturday espelha o sentido de modernidade que se vive no mundo ocidental na contemporaneidade e a personagem principal, Henry Perowne, um neurocirurgião experiente, personifica esse universo, onde são abordadas temáticas, preocupações e angústias próprias do início do milénio. Tendo como base teórica os conceitos de modernidade de Anthony Giddens e Zygmunt Bauman, são identificados os traços distintivos da modernidade e de que forma eles se consubstanciam em Saturday. Apesar da voracidade dos valores da modernidade tardia/líquida, o romance contém inúmeros aspetos de uma modernidade sólida que fornece padrões, estruturas, segurança e sentimentos de conforto; ABSTRACT: This dissertation examines Saturday (2005), a novel by Ian McEwan, one of the most renowned authors of contemporary British literature. Often identified as the national writer par excellence, McEwan creates in his works a permanent relation between reason and intuition, which intertwine and clash so evidently in this novel. Saturday mirrors the sense of modernity that is experienced in the western world nowadays and the main character, Henry Perowne, an expert neurosurgeon, embodies this universe, where the new millennium issues, concerns and anxieties are addressed. Based on the theoretical concepts of modernity developed by Anthony Giddens and by Zygmunt Bauman, this dissertation points out the distinctive features of modernity and how they are substantiated in Saturday. Despite the voracity of the values of late/liquid modernity, the novel contains many aspects of a modernity that provides solid patterns, structures, safety and feelings of comfort.
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