A importância da gestão do risco em bancos centrais – a gestão do risco operacional no Banco de Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2371 |
Resumo: | A presente dissertação aborda o tema da importância da gestão do risco em bancos centrais com o estudo empírico da gestão do risco operacional no Banco de Portugal. A escolha do tema teve por base a particularidade da gestão do risco em bancos centrais associada à natureza diferenciadora da atividade que desenvolvem e distante das restantes instituições financeiras. O estudo da gestão do risco operacional do banco central português deve-se ao crescimento exponencial da relevância dada ao tema aliada à singularidade da Instituição, o regulador e supervisor do sistema financeiro português. Pretende-se contribuir para o conhecimento sobre a gestão do risco operacional em bancos centrais, analisando a metodologia definida ao nível do Eurosistema/SEBC pelo Banco Central Europeu bem como a implementação da mesma no Banco de Portugal. Concretamente, a dissertação tem como objetivos específicos conhecer, na perspetiva de um colaborador do banco central português: a) a sua visão relativamente à metodologia definida pelo BCE para a gestão do risco operacional em bancos centrais; b) a gestão do risco operacional no Banco de Portugal e c) os instrumentos de controlo da gestão do risco operacional utilizados pela mesma Instituição. Para a concretização dos objetivos definidos recorreu-se ao método de investigação qualitativa baseada na análise documental e na realização de uma entrevista ao Diretor Adjunto do Departamento de Gestão de Risco do Banco de Portugal. Os resultados obtidos permitiram concluir que a metodologia definida pelo BCE para a gestão do risco operacional é adequada e responde aos objetivos propostos mas é longínqua da realidade de um banco central nacional, devendo ser ajustada à realidade nacional em que se insere. O Banco de Portugal segue as normas instituídas ao nível do Eurosistema/SEBC para o processo de gestão do risco operacional mas a diminuta dimensão da equipa assim como a reduzida sensibilização dos colaboradores para o tema tem dificultado a obtenção de resultados palpáveis. Neste processo, os danos à imagem/reputação do Banco Central são um fator preponderante a considerar. No contexto português esta será a primeira dissertação a estudar esta temática. Isto permitiu contribuir para o conhecimento sobre o processo de gestão do risco operacional em bancos centrais, assim como, conhecer a realidade do seu desenvolvimento no banco central português. |
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