Ressonância magnética no diagnóstico da doença de Meniére
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/46507 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2020 |
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Ressonância magnética no diagnóstico da doença de MeniéreDoença de MeniéreHidrópsia endolinfáticaRessonância magnéticaDiagnósticoAvaliaçãoOtorrinolaringologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2020A Doença de Meniére é uma doença do ouvido interno caraterizada por acufenos, vertigem e hipoacúsia flutuante; é progressiva e causa significativo sofrimento psicológico nos doentes. A causa é multifatorial, mas tem como sinal histopatológico caraterístico a hidrópsia endolinfática. Atualmente, o diagnóstico é baseado na clínica e complementado por testes audiovestibulares funcionais. Em 2007, foi identificada hidrópsia endolinfática in vivo em indivíduos com Doença de Meniére usando Ressonância Magnética e este método encontra-se em transição do contexto experimental para o ambiente clínico. Assim, este trabalho pretende fazer uma revisão da literatura atual sobre o uso da Ressonância Magnética no contexto da Doença de Meniére, por forma a entender o papel que pode ter no diagnóstico e seguimento dos doentes. A literatura mostra que esta técnica tem um alto grau de concordância interobservadores para deteção da hidrópsia endolinfática; os achados imagiológicos têm uma correlação significativa com testes audiovestibulares e há vários métodos propostos para a classificação do grau de hidrópsia endolinfática. O seu uso na prática clínica pode vir a permitir a identificação da hidrópsia endolinfática nas fases precoces e nos ouvidos contralaterais assintomáticos e facilitar um follow-up consistente da evolução da doença e da resposta à terapêutica. Pode igualmente ter um papel importante no diagnóstico diferencial. Por outro lado, esta técnica acarreta um risco de falsos positivos e, dado ser bastante recente, são necessários estudos longitudinais com um grupo suficientemente grande de doentes que permitam suportar e validar todas as conclusões até agora obtidas; bem como, inversamente, pesquisa a larga escala com indivíduos saudáveis, por forma a se obter, com este método, um conjunto de imagens de ouvidos internos sem patologia, e assim se obter um bom grupo de controlo; é também necessário um consenso relativamente ao melhor método de estratificar o grau de hidrópsia endolinfática .Meniére’s disease is an inner ear illness characterized by tinnitus, vertigo and fluctuating hearing loss; it is progressive and causes significant psychological suffering on patients. Its cause is multifactorial, but its characteristic histopathological trait is endolymphatic hydrops. The current diagnosis is based on symptoms and complemented by functional audiovestibular tests. In 2007, endolymphatic hydrops was identified in vivo on people with Meniére’s disease using Magnetic Resonance imaging and this method is currently transitioning from an experimental to a clinical setting. Thus, the aim of this paper is to make a review of current literature regarding the use of Magnetic Resonance in the context of Meniére’s Disease, so as to understand its role on the diagnosis and follow-up of patients. Literature shows that this technique has a high degree of inter-observer agreement for the detection of endolymphatic hydrops; the imaging findings have a significative correlation with audiovestibular tests and there are several proposed methods for the classification of the degree of endolymphatic hydrops. Its use in clinical practice may come to allow the identification of endolymphatic hydrops in its early stages and in asymptomatic ears, and allow for an easier and more consistent follow-up of disease progression and response to treatment. It may also have an important role in establishing differential diagnosis. On the other hand, this technique carries the risk of false positives and, given that it is fairly recent, longitudinal studies with a large enough group of patients are needed in order to support and validate the conclusions thus far obtained; inversely, large scale research with this technique is also needed in healthy volunteers, so as to obtain a big enough set of healthy inner ear images that allow for the establishment of a good control group; a consensus must also be reached regarding the best method for the grading of endolymphatic hydrops.Araújo, Pedro Alexandre do Espírito Santo Matias deRepositório da Universidade de LisboaDuarte, Beatriz Bartolomeu2022-08-31T00:31:05Z2020-06-192020-06-19T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/46507TID:202620107porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:48:50Zoai:repositorio.ul.pt:10451/46507Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:58:39.986446Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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