O Treino da força nas condições da aula de Educação Física : Estudo de alunos de ambos os sexos do 8º ano de escolaridade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/9914 |
Resumo: | No conjunto das capacidades motoras, a força parece ser uma das que menos se trabalha no âmbito das aulas de Educação Física. Considerando a sua importância ao nível da saúde, bem-estar e qualidade de vida, nos rendimentos motores e desportivos, na aquisição da aptidão física, etc., este é sem dúvida um tema que nos merece grande atenção. Por isso, pretendemos evidenciar a treinabilidade da força nos jovens pubescentes, testando a eficácia de um protocolo de treino da força, nas condições da aula de Educação Física, durante 8 semanas à razão de 2 unidades semanais de treino. Este protocolo foi desenvolvido a partir de duas formas diferenciadas de trabalho com cargas contínuas e cargas descontínuas a partir do qual testámos também a eficácia de cada uma delas, no incremento desta capacidade. Por fim, analisámos a evolução dos ganhos de força no tempo, após três semanas de destreino. A amostra foi constituída por 73 alunos do 8º anos de escolaridade e de ambos os sexos, pertencentes à Escola EB 2,3/ S Dr. Daniel de Matos, em Vila Nova de Poiares (distrito de Coimbra), situados nos estádios maturacionais 3, 4 e 5 da Tabela de Tanner (1962). Foram constituídos seis grupos de trabalho: 2 de controle, 2 que trabalharam com cargas contínuas e 2 que trabalharam com cargas descontínuas (um por sexo). A partir da análise comparada das médias dos testes, pudemos constatar a existência de ganhos significativos de força em ambos os sexos; o trabalho contínuo mostrou-se mais efectivo no desenvolvimento da força; no trabalho com cargas descontínuas esses aumentos foram mais evidentes nos rapazes; e após o destreino, os rapazes perderam menos força que as raparigas. Podemos concluir que: é possível melhorar a força nas condições da aula de Educação Física, com apenas duas unidades semanais de treino e durante 8 semanas; os rapazes são mais fortes que as raparigas e apresentam uma treinabilidade maior do que elas, excepto nos sit-up s que é inferior e no arremesso da bola medic ... |
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O Treino da força nas condições da aula de Educação Física : Estudo de alunos de ambos os sexos do 8º ano de escolaridadeNo conjunto das capacidades motoras, a força parece ser uma das que menos se trabalha no âmbito das aulas de Educação Física. Considerando a sua importância ao nível da saúde, bem-estar e qualidade de vida, nos rendimentos motores e desportivos, na aquisição da aptidão física, etc., este é sem dúvida um tema que nos merece grande atenção. Por isso, pretendemos evidenciar a treinabilidade da força nos jovens pubescentes, testando a eficácia de um protocolo de treino da força, nas condições da aula de Educação Física, durante 8 semanas à razão de 2 unidades semanais de treino. Este protocolo foi desenvolvido a partir de duas formas diferenciadas de trabalho com cargas contínuas e cargas descontínuas a partir do qual testámos também a eficácia de cada uma delas, no incremento desta capacidade. Por fim, analisámos a evolução dos ganhos de força no tempo, após três semanas de destreino. A amostra foi constituída por 73 alunos do 8º anos de escolaridade e de ambos os sexos, pertencentes à Escola EB 2,3/ S Dr. Daniel de Matos, em Vila Nova de Poiares (distrito de Coimbra), situados nos estádios maturacionais 3, 4 e 5 da Tabela de Tanner (1962). Foram constituídos seis grupos de trabalho: 2 de controle, 2 que trabalharam com cargas contínuas e 2 que trabalharam com cargas descontínuas (um por sexo). A partir da análise comparada das médias dos testes, pudemos constatar a existência de ganhos significativos de força em ambos os sexos; o trabalho contínuo mostrou-se mais efectivo no desenvolvimento da força; no trabalho com cargas descontínuas esses aumentos foram mais evidentes nos rapazes; e após o destreino, os rapazes perderam menos força que as raparigas. Podemos concluir que: é possível melhorar a força nas condições da aula de Educação Física, com apenas duas unidades semanais de treino e durante 8 semanas; os rapazes são mais fortes que as raparigas e apresentam uma treinabilidade maior do que elas, excepto nos sit-up s que é inferior e no arremesso da bola medic ...Universidade do Porto. Reitoria20002000-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10216/9914porRodrigues, Marco António Correiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-29T15:41:18Zoai:repositorio-aberto.up.pt:10216/9914Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:29:44.003662Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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