Os tempos de espera em contexto de urgência hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Areia, Maria Margarida Antunes Baeta Rodrigues de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/27328
Resumo: Os tempos de espera excessivos na saúde são um dos principais motivos de descontentamento dos pacientes e da fraca eficiência para as unidades de saúde. Os serviços de urgência nos hospitais, pelo seu caracter de funcionamento 24 horas e atendimento sem necessidade de marcação prévia, revelam tempos de espera muito elevados. Esta problemática parece não ter solução à vista, e a sua continuidade gera uma bola de neve de problemas. Para perceber o que são tempos de espera, o que os torna excessivos e o porquê da sua existência, tornou-se relevante o apoio do Hospital Dona Estefânia através da partilha de dados reais. A análise debruça-se em dois períodos diferenciados pela pandemia COVID-19, o ano de 2019 e ano de 2022. Mais de 80% da amostra são pacientes “pouco urgente” e “urgente”. Em 2019, os pacientes esperavam em média 1 hora e meia pela alta, enquanto em 2022, o tempo sobe para cerca de 3 a 5 horas de espera. A taxa de abandono e as readmissões após 30 dias de alta, Length of Stay (LOS), superior a 3 horas, são indicadores importantes na avaliação de performance e eficiência dos hospitais No ano de 2019 o estudo evidencia que, de forma geral, o hospital cumpre com os valores de referência. Porém, na análise de 2022, o hospital apresenta um défice. Há tendências preocupantes, merecedoras de estudos futuros. Recolher informação sobre os atos médicos por paciente e obter informação sobre os tempos de espera até à triagem e até à primeira observação médica, são indicadores extremamente relevantes.
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