Do Treino Muscular às Mioquinas; Das Mioquinas à Irisina; Da Irisina aos seus Efeitos Ósseos

• Autor(a) principal: Correia, Tiago Jorge Gonçalves
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/13485
• topic: Irisina; Mioquinas; Osso; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Medicina

O Exercício Físico tem inúmeros efeitos benéficos comprovados na saúde, e como tal, é uma arma reconhecida e bem aceite no combate a um grande leque de doenças. A contração muscular, que ocorre durante a prática de exercício, é um estímulo importante para a produção e secreção de uma grande variedade de biomoléculas. Destas, destacamse as mioquinas: citoquinas produzidas pelas fibras musculares, que medeiam interações de forma autócrina, parácrina e/ou endócrina, entre o músculo esquelético e os demais tecidos do corpo. Ao longo das últimas décadas, os estudos acerca dos efeitos benéficos mediados por estas mioquinas levaram ao seu reconhecimento como potenciais candidatas ao tratamento de diversas patologias. Por ser das mais bem conhecidas e por estar próxima da utilização terapêutica, esta revisão foca numa das milhares de mioquinas conhecidas até ao momento: a Irisina. Uma mioquina descoberta recentemente, induzida pelo exercício físico, com diversos efeitos positivos já conhecidos a nível do tecido adiposo, neurológico, oncológico, cardiovascular, ósseo e outros. Esta dissertação tem como objetivo fazer uma revisão abrangente da literatura existente sobre esses efeitos, abordando também o conhecimento até agora disponível sobre a estrutura, produção, secreção, metabolismo e distribuição desta mioquina no organismo. Por fim, devido aos avanços e à importância dos conhecimentos obtidos acerca do papel da Irisina no metabolismo ósseo, é-lhe dedicado um capítulo em separado.