Irisina e sua atuação na obesidade e em distúrbios cardiometabólicos: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinho, Jorge
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
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Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21817
Resumo: A presente revisão sistemática tem como objetivo avaliar a relação entre os níveis séricos de irisina e seus efeitos para indivíduos com obesidade e que apresentem distúrbios cardiometabólicos nos últimos 10 anos. A irisina é uma proteína proveniente da quebra da proteína fibronectina tipo III de domínio-contendo 5 OU fibronectina tipo III contendo a proteína 5 (FNDC5). É produzida e secretada no tecido muscular, principalmente durante a prática de exercício físico. O estudo analisou artigos publicados entre os anos 2010 a 2020 e foram incluídos os estudos observacionais e ensaios clínicos, e excluídos os artigos de revisão, carta ao autor, artigos que tratassem apenas de indivíduos saudáveis, estudos experimentais e artigos que tratassem de outras doenças além de doenças cardiovasculares. Foi observado que, apesar de haverem poucos estudos, o padrão alimentar está associado ao aumento da secreção de irisina através de modulação do gene precursor da proteína FNDC5. Os estudos analisados apontaram uma relação limitada entre as concentrações plasmáticas de irisina e a homeostase da glicose sanguínea em pacientes com sobrepeso e obesidade. Existe uma relação entre as concentrações séricas de irisina e o surgimento ou agravamento de distúrbios cardiovasculares, porém apesar de algumas controvérsias, a maioria dos artigos analisados demonstra um papel importante da ação da irisina nesses distúrbios, podendo ser considerada até um marcador para eles. Conclui-se então que os níveis séricos de irisina apresentam um papel importante na prevenção de doenças associadas à obesidade e aos distúrbios cardiometabólicos.
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