Con(viver) com a dor em Portugal durante a pandemia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guerra,Catarina
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Silva,Isabel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862022000200509
Resumo: Resumo O presente estudo, de natureza exploratória, descritivo e transversal, teve como objetivo descrever os níveis de ansiedade, depressão e stress em pessoas com doenças e/ou dor crónica depois de declarada pandemia e compreender se estes sintomas estão associados à sua perceção e gestão da dor. A recolha dos dados decorreu eletronicamente, com a participação de 108 portugueses, dos quais 63,9% do sexo feminino, com idades entre os 18 e 88 anos. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico e clínico e às escalas EADS-21 e ESSS. Os resultados indicam que a maioria das consultas foi adiada, tendo poucos participantes usufruído de acompanhamento por vias alternativas. A maioria dos participantes aumentou a toma da medicação para o controlo da dor (nem sempre de com orientação médica), sendo que os doentes que aumentaram a dose de medicação apresentaram maiores níveis de ansiedade, depressão e stress. Os sintomas de ansiedade, depressão e stress revelaram ser tanto menores quanto maior a perceção de apoio social disponível. Estes resultados contribuem para a necessária avaliação do impacto da pandemia na saúde mental de doentes, sublinhando a necessidade do planeamento de intervenções com vista à sua menorização minimização a evolução negativa destes sintomas a longo prazo.
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