Oficinas de Formação para Gestores Escolares: a Gestão Democrática e a Dimensão Pedagógica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Souza, Roseli
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Garcia, Marilene, Nunes, Cristiane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25755/int.28012
Resumo: O presente artigo resulta de uma experiência formativa, como consultoras externas da Secretaria Municipal de Educação – SME- São Paulo- Brasil, dirigida a gestores de escolas do Ensino Básico em um período de 12 meses. O objetivo principal é apresentar como os encontros formativos, denominados de oficinas, alinhados a plantões de atendimento, oportunizaram o fortalecimento da interação cooperativa e participativa desses gestores de escola e como, por meio das vivências coletivas e particulares, o grupo envolvido elaborou planos de ação e de acompanhamento das aprendizagens dos estudantes. Para tanto, a formação evidenciou os documentos normativos da SME-SP e se ancorou no pensamento de Vieira (2005; 2009), Dalcorso (2007) e Paro (2007) postulam sobre a ação gestora, entendendo-a sob duas vertentes: a administrativa e a pedagógica. Atender a segunda perspectiva era o desafio da formação, portanto, foi necessário buscar os caminhos para a superação desse obstáculo. Um deles foi evidenciar as atribuições do gestor e o outro foi refletir acerca dos ciclos de aprendizagem, dos princípios da gestão democrática, Paro (2007) e da Educação Integral, Moll (2013) e Freire (2002). Atuamos a partir dos pressupostos da pesquisa-ação a qual, conforme Thiollent (2002) envolve ações colaborativas, racionalidade temática e reorganização da prática. Consideramos as oficinas relevantes à formação dos diretores, tanto do ponto de vista de quem as conduziu quanto de quem participou, pois elas se traduziram em um espaço priviliegiado de diálogo visando à inovação da gestão escolar e pedagógica. Como resultado parcial, percebemos a incidência do olhar sistêmico e holístico do gestor em alguns cenários escolares.
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spelling Oficinas de Formação para Gestores Escolares: a Gestão Democrática e a Dimensão PedagógicaTALLERES DE FORMACIÓN PARA DIRECTIVOS ESCOLARES: LA GESTIÓN DEMOCRÁTICA Y LA DIMENSIÓN PEDAGÓGICAATELIERS DE FORMATION DES DIRECTEURS D'ÉCOLE : GESTION DÉMOCRATIQUE ET DIMENSION PÉDAGOGIQUEOficinas de Formação para Gestores Escolares: a Gestão Democrática e a Dimensão PedagógicaArtigosO presente artigo resulta de uma experiência formativa, como consultoras externas da Secretaria Municipal de Educação – SME- São Paulo- Brasil, dirigida a gestores de escolas do Ensino Básico em um período de 12 meses. O objetivo principal é apresentar como os encontros formativos, denominados de oficinas, alinhados a plantões de atendimento, oportunizaram o fortalecimento da interação cooperativa e participativa desses gestores de escola e como, por meio das vivências coletivas e particulares, o grupo envolvido elaborou planos de ação e de acompanhamento das aprendizagens dos estudantes. Para tanto, a formação evidenciou os documentos normativos da SME-SP e se ancorou no pensamento de Vieira (2005; 2009), Dalcorso (2007) e Paro (2007) postulam sobre a ação gestora, entendendo-a sob duas vertentes: a administrativa e a pedagógica. Atender a segunda perspectiva era o desafio da formação, portanto, foi necessário buscar os caminhos para a superação desse obstáculo. Um deles foi evidenciar as atribuições do gestor e o outro foi refletir acerca dos ciclos de aprendizagem, dos princípios da gestão democrática, Paro (2007) e da Educação Integral, Moll (2013) e Freire (2002). Atuamos a partir dos pressupostos da pesquisa-ação a qual, conforme Thiollent (2002) envolve ações colaborativas, racionalidade temática e reorganização da prática. Consideramos as oficinas relevantes à formação dos diretores, tanto do ponto de vista de quem as conduziu quanto de quem participou, pois elas se traduziram em um espaço priviliegiado de diálogo visando à inovação da gestão escolar e pedagógica. Como resultado parcial, percebemos a incidência do olhar sistêmico e holístico do gestor em alguns cenários escolares.This article is the result of a training experience, as external consultants of the Municipal Department of Education – SME- São Paulo- Brazil, addressed to managers of Basic Education schools in a period of 12 months. The main objective is to present how the training meetings, called workshops, aligned with service shifts, provided the opportunity to strengthen the cooperative and participatory interaction of these school managers and how, through collective and private experiences, the group involved prepared action plans. and monitoring student learning. To this end, the training highlighted the normative documents of the SME-SP and was anchored in the thinking of authors such as Vieira (2005; 2009) and Dalcorso (2007), who postulate on the management action in the school environment. Some reflexive strategies used in the meetings were described, related to the attributions of the school manager and the learning cycles, in the terms of the SME-SP curriculum. In addition, reports were presented on the challenges faced by managers regarding school organization, in the light of the principles of democratic management and integral education. We consider the workshops relevant to the training of managers, both from the point of view of those who conducted them and those who participated, as they translated into a privileged space for dialogue aimed at the innovation of school and pedagogical management, as well as the transformation of reality. Keywords: School manager; training workshops; Learning follow-up. School managementEste artículo es el resultado de una experiencia de formación, como consultores externos de la Secretaría Municipal de Educación – SME- São Paulo- Brasil, dirigida a gestores de escuelas de Educación Básica en un período de 12 meses. El objetivo principal es presentar cómo los encuentros de formación, denominados talleres, alineados con los turnos de atención, brindaron la oportunidad de fortalecer la interacción cooperativa y participativa de estos gestores escolares y cómo, a través de experiencias colectivas y privadas, el grupo involucrado elaboró ​​planes de acción. y monitorear el aprendizaje de los estudiantes. Para ello, la formación destacó los documentos normativos del SME-SP y se ancló en el pensamiento de autores como Vieira (2005; 2009) y Dalcorso (2007), que postulan sobre la acción gerencial en el ámbito escolar. Se describieron algunas estrategias reflexivas utilizadas en los encuentros, relacionadas con las atribuciones del gestor escolar y los ciclos de aprendizaje, en los términos del currículo PYME-SP. Además, se presentaron informes sobre los desafíos que enfrentan los directivos en la organización escolar, a la luz de los principios de la gestión democrática y la educación integral. Consideramos los talleres relevantes para la formación de directivos, tanto desde el punto de vista de quienes los realizaron como de quienes participaron, en tanto se tradujeron en un espacio privilegiado de diálogo dirigido a la innovación de la gestión escolar y pedagógica, así como a la transformación de la realidad. Palabras llave: Gerente escolar; talleres de formación; Seguimiento del aprendizaje. gestión escolarCet article est le résultat d'une expérience de formation, en tant que consultants externes du Département municipal de l'éducation – SME- São Paulo- Brésil, adressée aux gestionnaires des écoles d'éducation de base dans une période de 12 mois. L'objectif principal est de présenter comment les réunions de formation, appelées ateliers, alignées sur les changements de service, ont été l'occasion de renforcer l'interaction coopérative et participative de ces directeurs d'école et comment, à travers des expériences collectives et privées, le groupe impliqué a élaboré des plans d'action. et le suivi de l'apprentissage des élèves. Pour cela, la formation a mis en lumière les documents normatifs du SME-SP et s'est ancrée dans la pensée d'auteurs tels que Vieira (2005 ; 2009) et Dalcorso (2007), qui postulent sur l'action de gestion en milieu scolaire. Certaines stratégies réflexives utilisées dans les réunions ont été décrites, liées aux attributions du chef d'établissement et aux cycles d'apprentissage, dans les termes du cursus SME-SP. En outre, des rapports ont été présentés sur les défis auxquels sont confrontés les gestionnaires en matière d'organisation scolaire, à la lumière des principes de gestion démocratique et d'éducation intégrale. Nous considérons les ateliers pertinents pour la formation des managers, tant du point de vue de ceux qui les ont animés que de ceux qui y ont participé, car ils se sont traduits par un espace privilégié de dialogue visant l'innovation de la gestion scolaire et pédagogique, ainsi que la métamorphose de la réalité. Mots-clés : Directeur d'école ; ateliers de formation; Suivi de l'apprentissage. gestion de l'écoleEscola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2023-02-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.28012por1646-2335de Souza, RoseliGarcia, MarileneNunes, Cristianeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-28T13:30:19Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/28012Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:48:07.004349Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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