Tabaco e gravidez: o impacto da educação para a saúde nos hábitos tabágicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/26061 |
Resumo: | Introdução: O tabagismo durante a gravidez está associado não só a complicações gestacionais e perinatais, mas também a várias comorbilidades do recém-nascido, sejam no período pós-parto ou a longo prazo. Nos últimos anos tem-se assistido a um aumento na prevalência do tabagismo nas mulheres, principalmente nas mais jovens. Objectivos: Conhecer a prevalência do tabagismo na gravidez e avaliar a eficácia actual do plano de educação para a saúde no que diz respeito ao consumo de tabaco durante a gravidez. Metodologia: Estudo observacional e descritivo, com amostra de conveniência. Foram distribuídos inquéritos a 35 mulheres seguidas em consulta de saúde materna ou em consulta de planeamento familiar no Centro de Saúde Norton de Matos em Coimbra, no período de Novembro de 2009 a Fevereiro de 2010. Resultados: Verificou-se que 34,3% fumavam antes de engravidar, sendo que destas 66,7% deixaram de fumar, verificando-se uma prevalência de 11,4% de mulheres fumadoras durante a gravidez. O tabagismo materno foi menos prevalente nas mulheres com curso superior. A principal fonte de informação sobre os riscos do tabaco na gravidez foi a internet, meios de comunicação social e livros. Conclusão: A prevalência do tabagismo nas mulheres inquiridas foi elevada (34,3%) quando comparada com os dados epidemiológicos nacionais e de outros países europeus. Verificou-se que a gravidez é um período no qual a maioria das mulheres fumadoras abandona os seus hábitos tabágicos, realizando-o numa fase precoce da gravidez. A prevalência do tabagismo durante a gravidez foi inferior (11,4%) quando comparada com um estudo português realizado em 2007, indicando um Tabaco e Gravidez: O Impacto da Educação para a Saúde nos Hábitos Tabágicos Mafalda Magalhães 4 impacto positivo das intervenções anti-tabágicas existentes. No entanto, é importante continuar a incentivar a cessação tabágica nas mulheres e a prevenir a iniciação do consumo de tabaco, principalmente nas camadas mais jovens, grupo no qual a prevalência do tabagismo tem vindo a aumentar. |
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