Preterm birth versus neonatal pain challenges for organizations and health teams

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, M D Damas
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Fernandes, Ananda, Oliveira, CR
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/8298
Resumo: A incidência do parto pré-termo tem aumentado em todo o mundo, desafios de sobrevivência dos recémnascidos prematuros de muito baixo peso têm colocado a inovação e a evolução tecnológica acima de outros fatores críticos a eles inerentes: a hipersensibilidade sensorial e a imaturidade neurológica para a manifestar. Estudos realizados em diferentes países e Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais têm revelado o elevado número de procedimentos dolorosos a que diariamente estes recém-nascidos são submetidos e confirmado o seu insuficiente tratamento. A dor continuada e prolongada tem reflexos imediatos (alterações cardiovasculares, hormonais e metabólicas) no prematuro, e posteriormente na infância e idade adulta (hiperatividade, deficit de atenção, transtornos de ansiedade e stress. Apesar de ser possível avaliar e tratar a dor no recém nascido, existe um hiato entre o conhecimento cientifico e a pratica clinica. Conquistou-se nas últimas décadas a valorização e o reconhecimento pelos profissionais de saúde, da dor neonatal, não sendo estes suficientes para a sua prevenção, avaliação e tratamento. Conhecer os fatores que incrementam a gestão da dor neonatal e identificar as estratégias que possam contribuir para melhorar as práticas de cuidados é o objetivo deste trabalho. Para tal realizou-se uma revisão sistemática, que considera os mais importantes artigos científicos publicados sobre este tema, no últimos 5 anos, possibilitando assim a análise do quão importante esta questão está a ser considerada pela comunidade científica. A qualidade parece emergir da estreita colaboração e decisões partilhadas entre profissionais de saúde. Programas personalizados como o NIDCAP®, Newborn Individualized Developmental Care and Assessment Program, têm-se revelado vantajosos na redução do número de procedimentos dolorosos. Recomenda-se a adoção de guidelines | protocolos de prevenção e tratamento, com auditorias e estudos de acompanhamento que caraterizem a sua eficácia. Mudar culturas organizacionais é considerada a chave para a eficácia da gestão da dor neonatal e diminuição de morbilidades, sendo o fator social um importante impulsionador para a aplicabilidade de medidas individuais importantes para a sua prevenção, avaliação e tratamento.
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