Peroxiporins Involvement in Oxidative Stress and their Potential for Drug Targeting

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pimenta, Joana Pinheiro
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/147062
Resumo: As aquaporinas (AQP) peroxiporinas são canais transmembranares que facilitam a permeação de H2O2 através da membrana plasmática. Em concentrações elevadas, o H2O2 desencadeia stress oxidativo. Uma vez que a peroxiporina AQP3 se encontra sobreexpressa em vários cancros, como o melanoma, é um importante interveniente na biologia do cancro. Neste estudo usaram-se células MNT-1 e A375 como modelo de melanoma. Primeiro, analisou-se a expressão do mRNA (qPCR) e proteína (Western Blot) da AQP3. Posteriormente, avaliou-se o efeito do Auphen, inibidor da AQP3, e de uma nova serie de compostos de ouro (CCON, CNHN e CCH2N) na permeabilidade membranar à água, glicerol e H2O2 (microscopia de epifluorescência). O efeito dos compostos foi ainda avaliado por estudos de toxicidade, adesão, proliferação celular (ensaio colorimétrico de MTT), migração (fecho de ferida) e indução da apoptose (libertação de LDH). Os resultados revelaram que a AQP3 é a AQP da membrana plasmática mais expressa nas linhas de melanoma. As células MNT-1 expressam mais mRNA, contudo, as A375 produzem mais proteína AQP3. O ensaio de toxicidade demonstrou que a concentração de composto que não compromete a viabilidade celular é 5 μM, sendo esta a concentração usada em ensaios subsequentes. Todos os compostos inibiram o transporte de glicerol via AQP3, sendo que CCON (MNT-1) e CCH2N (A375) se mostraram mais potentes. O CCON mostrou ser o melhor inibidor do transporte de H2O2. Por outro lado, o CCH2N reduziu mais a adesão celular. No caso das A375, o CNHN pareceu influenciar a redução da proliferação e migração celular. A proliferação das MNT-1 foi mais comprometida pelo CCH2N e a migração pelo CCON. O ensaio de LDH demonstrou que estes compostos não afetam a integridade membranar destas células. Concluindo, a nova série de inibidores da AQP3 mostrou-se promissora e esta inibição parece afetar a progressão do melanoma, confirmando a AQP3 como um alvo promissor para terapias contra o cancro.
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