Prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em alunos de Medicina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Orquídea de Lurdes Alves Resende
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/53
http://hdl.handle.net/20.500.11816/53
Resumo: A articulação temporomandibular é uma das mais complexas do corpo humano. A disfunção temporomandibular é uma doença de compromisso de muitas outras, e está muitas vezes relacionada com dor orofacial de origem não dentária. A etiologia da disfunção temporomandibular envolve muita controvérsia e pouco se sabe acerca da prevalência de sinais e sintomas. Com este estudo pretende-se determinar a prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular e da própria disfunção temporomandibular, numa população referente a estudantes de Medicina Dentária do Instituto Superior Ciências da Saúde-Norte do terceiro ao quinto ano, em relação ao género, ano que frequenta e ao tratamento ortodôntico. Um questionário, desenvolvido por Fonseca, e um exame clínico, foram aplicados a uma população constituída por 216 alunos de Medicina Dentária do Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte. Encontramos que 142 indivíduos são do sexo feminino (65,7%) e 74 do sexo masculino (34,3%), frequentam o terceiro ano 32,41%, o quarto 34,26% e o quinto 33,33%, 43,52% realizaram tratamento ortodôntico e 56,48% não realizaram qualquer tipo de tratamento ortodôntico. Os resultados mostram que uma elevada percentagem de indivíduos do que apresenta uma disfunção temporomandibular (72,22%), e um predomínio do sexo feminino, concluindo assim que existe uma associação estatisticamente significativa entre o género e a disfunção temporomandibular, há também um predomínio da disfunção temporomandibular leve (41,2%) em relação aos restantes grau de disfunção (26,39% para a moderada e 4,63% para a severa). Em relação ao tratamento ortodôntico não encontramos diferenças estatisticamente significativas. Estes resultados indicam que a prevalência de disfunção temporomandibular em alunos de Medicina Dentária do Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte é semelhante à de outros trabalhos presentes na literatura. Em relação aos sinais e sintomas, tal como na literatura, o mais frequente foi a existência de ruídos articulares com uma incidência entre 23,6% e 31,9%.
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