Inteligência Emocional Percebida do Enfermeiro e a Pessoa em fim de vida no Serviço de Urgência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=xzTGWTgd |
Resumo: | Enquadramento: A Enfermagem é uma profissão de relação, onde a atitude do enfermeiro está relacionada com a capacidade de reconhecer e controlar as suas emoções. A Inteligência Emocional (IE) é essencial para uma relação de qualidade entre enfermeiro-pessoa. O recurso ao Serviço de Urgência (SU) por parte da pessoa em fim de vida é frequente, sobretudo quando existem sintomas descontrolados. Cuidar destes pode-se tornar difícil para o enfermeiro em contexto de urgência. Objetivos: Avaliar o nível de Inteligência Emocional Percebida (IEP) do enfermeiro no SU; Conhecer as atitudes do enfermeiro face aos cuidados à pessoa em fim de vida (CPFV) no SU; Identificar as variáveis sociodemográficas/profissionais que influenciam a IEP do enfermeiro e as atitudes face aos CPFV no SU; Analisar a relação entre a IEP do enfermeiro e as suas atitudes face aos CPFV no SU. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, com uma amostra não probabilística por conveniência (n=142) de enfermeiros que exercem funções no SU de nível III. Colheita de dados realizada com aplicação de um questionário de caracterização sociodemográfica/profissional, da Escala Perfil de atitudes face aos cuidados aos doentes em fim de vida e da Versão Portuguesa Modificada da Trait Meta-Mood Scale. Resultados: Os enfermeiros do SU possuem nível adequado nos três fatores que compõem a IEP, sendo superior no fator ?clareza de sentimentos? no sexo feminino e nos fatores ?clareza de sentimentos? e ?reparação do estado emocional? nos que percecionam necessidade de formação em IE. As atitudes face aos CPFV são positivas, sendo influenciadas negativamente pela idade e pelo tempo de exercício profissional no SU e positivamente pela formação em CPFV e pela perceção de necessidade de formação em CPFV e IE. A IEP influência as atitudes assertivas face aos CPFV. Conclusões: Os enfermeiros apresentam atitudes positivas face aos CPFV no SU, podendo estas ser influenciadas pelo nível de IEP do enfermeiro. Estes resultados veem apoiar a necessidade de formação em enfermagem nesta área, quer no curriculum de enfermagem, quer ao longo da vida, de forma a permitir ao enfermeiro desenvolver estratégias eficazes para cuidar da pessoa em fim de vida. |
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