Competência emocional do enfermeiro: a significação do constructo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Xavier, Sandra
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Nunes, Lucília, Basto, Marta Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/13927
Resumo: Nas últimas décadas a incidência dos estudos sobre a temática das emoções na enfermagem centrou-se, sobretudo, na experiência emocional dos doentes e dos enfermeiros, deixando espaço para o foco da competência emocional do enfermeiro. Considerando que o contexto de fim de vida é repleto de sentimentos, sensações e emoções difíceis de gerir pelos enfermeiros, tornou-se fundamental significar os cenários emocionais importantes na prestação de cuidados de conforto durante essa fase do ciclo de vida. A finalidade deste estudo é contribuir para a clarificação do significado do desenvolvimento de competências emocionais no agir profissional do enfermeiro, assumindo como centro de interesse o contexto da prestação de cuidados de conforto à pessoa internada em unidade de cuidados paliativos. Considerando o problema e os objetivos em estudo, optou-se por um referencial metodológico de natureza qualitativa, com carácter descritivo e exploratório. Os sujeitos em análise são enfermeiros e pessoas que vivenciam o fim de vida, e que aceitaram participar no estudo através de entrevista semiestruturada, tendo sido assegurados e protegidos os procedimentos éticos inerentes. Para a análise do fenómeno em estudo, analisaram-se os dados usando a análise crítica do discurso de Fairclough. Do estudo emergiu o constructo da ‘competência emocional do enfermeiro’, como sendo um conjunto de capacidades que permitem conhecer, regular, atingir e gerir fenómenos emocionais de modo a construir e manter relações interpessoais em ambiente afetivo, o qual se enforma em torno de cinco dimensões, e se transforma igualmente em cinco capacidades.
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